O prefeito está preso preventivamente. O vice-prefeito chegou a ser preso por posse ilegal de arma de fogo, mas pagou fiança e foi solto. Ele está afastado do cargo por determinação da Justiça.
Paralelo a ação contra o prefeito, o MP-PR também propôs uma ação penal contra o vice-prefeito Laércio Pereira Correia, contra o Secretário municipal de Transporte e Serviço Rodoviário, Roberth Machado Padilha, contra a secretária municipal de Saúde Izamari Fidélis da Silva Pereira, secretário Municipal de Educação Wellington André Jaouiche, além de empresários e servidores municipais.
Os onze investigados devem responder por organização criminosa , crime de responsabilidade por apropriação indevida de dinheiro público, corrupção ativa, passiva e violação do sigilo funcional.
Na denúncia, o MP-PR aponta que para o esquema funcionar os investigados emitiam notas fiscais de conteúdo ideologicamente falso para não prestar efetivamente o serviço ou para não fornecer o material, ou em razão do fornecimento de material em quantidade inferior ou desnecessária.
Para a promotoria, o grupo agia dessa forma para satisfazer interesse da organização e, assim, conseguir vantagens indevidas.
Além disso, as investigações apontam a utilização indevida de bens públicos, em proveito de alguns dos membros da organização criminosa e particulares, a dispensa de licitações fora das situações previstas em lei, com a respectiva prestação de serviços ou fornecimento de materiais, falsificação de documentos particulares e públicos e favorecimento em procedimentos licitatórios.
Além da devolução do dinheiro desviado no esquema, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) pede a Justiça decrete a perda do cargo, função ou mandato eletivo dos denunciados que ocupam função pública. G1.
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