O caso da mulher de 60 anos presa nesta quinta-feira (19) em Londrina, suspeita de vender atestados médicos falsos, levanta outra questão: o trabalhador que compra o documento também está cometendo um crime: é falsidade ideológica, que pode dar de um a cinco anos de cadeia. Segundo a polícia civil, as denúncias de empregadores são comuns.
Maria de Lourdes Guilete tinha uma loja no camelódromo e vendia outros produtos furtados, como de higiene pessoal e roupas. A investigação sobre os documentos fraudados começou em julho. O médico foi procurado pela polícia e não sabia do golpe. Um homem chegou a usar o atestado frio pra justificar a falta em uma audiência. É comum empresas denunciarem esse tipo de golpe. Pelo menos uma vez na semana tem um caso como esse por aqui. E na frente do delegado muitos funcionários confessam o crime. A maioria conta que comprou o documento falso do camelódromo de Londrina, os valores seriam entre R$50,00 e R$300,00.
O empregado que comete o crime pode ser preso por falsidade ideológica: a pena máxima é de 5 anos e, claro, ser demitido por justa causa.
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