.
quinta-feira, 11 de abril de 2019
JUSTIÇA DECRETA PRISÃO DE SUSPEITO DE TENTATIVA DE ASSALTO A TAXISTA DE 82 ANOS EM URAÍ
A juíza criminal de Uraí (26 km de Cornélio Procópio), no Norte Pioneiro, Ana Cristina Cremonezi, decidiu manter preso por indeterminado o rapaz suspeito de tentar roubar um taxista de 82 anos na última terça-feira (9). A decisão saiu após audiência de custódia realizada no Fórum da cidade. Alan Fernandes de Souza, 26, morador do jardim Leonor, zona oeste de Londrina, foi detido em flagrante pela Polícia Militar perto do pedágio de Jataizinho, na BR-369. Tudo começou quando o jovem ingressou no táxi no centro de Uraí e pediu que o motorista o levasse até um posto de combustíveis situado em um trevo da rodovia federal. Quando estava chegando perto do estabelecimento, o condutor foi surpreendido pelo anúncio do assalto. Ele reagiu e foi agredido no rosto e braço. Alan conseguiu fugir. No carro da vítima, a polícia encontrou uma maleta, munições de calibre 32, um óculos escuro quebrado e um celular. A primeira atitude do delegado Fernando de Carvalho Sant'Ana, responsável pelas investigações, foi procurar o Depen (Departamento Penitenciário do Paraná) para saber se algum monitorado por tornozeleira eletrônica circulava perto da área do roubo. A resposta foi negativa. Horas depois, o policial insistiu novamente e obteve êxito. Ele teve a informação que o sinal do equipamento de Alan tinha sido perdido por volta das 7h. As roupas e o revólver usado foram apreendidos em uma plantação de milho da região. Pesquisando no banco de dados da Polícia Civil, o delegado confirmou que o benefício do monitoramento havia sido concedido há poucos dias ao suspeito, que tem vários antecedentes criminais. No Facebook, ele aparece ao lado de uma mulher e uma criança, as mesmas que estavam na proteção de tela do celular apreendido no carro do taxista. Em outra foto, Alan utiliza o óculos também encontrado no automóvel. Após ser preso, preferiu ficar em silêncio na delegacia. A tornozeleira estava "enrolada" em um papel de alumínio. Mesmo inseguro, o idoso reconheceu o criminoso. Diante deste contexto, a juíza disse que "há fortes indícios de autoria". Outras quatro pessoas foram detidas com ele, mas a polícia não reuniu provas o suficiente para incriminá-los. Por isso, todos foram liberados.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário