Um jovem de 26 anos morreu baleado, no começo da noite desta terça-feira (12), em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. A morte teria acontecido na rua São Mateus, bairro Cristo Rei, durante uma troca de tiros com o 17º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela operação.
Sidnei Antonio Francisco, de 25 anos, era foragido da Justiça desde o dia 17 de dezembro de 2018, suspeito do crime de receptação. Segundo a versão da PM, ele teria reagido ao ser abordado próximo à casa onde morava, utilizando uma arma de fogo. Nenhum policial foi atingido.
“Fomos informados de que havia acontecido um furto na parte da manhã e de que o suspeito seria dessa região. Começamos as buscas em matagais e encontramos o suspeito. Ele não se entregou e cometeu uma injusta agressão aos policiais. As equipes entraram em confronto e ele morreu ainda no local”, contou o tenente Cason.
Familiares do rapaz contestam a explicação dos policiais. “Foi uma covardia. Ele não tinha arma em casa, não tinha dinheiro nem para comprar um cigarro, como poderia comprar uma arma?”, questiona a cunhada de Sidnei, Rosmari dos Reis Cuba. “Segundo uma vizinha, a polícia o puxou pela cabeça e matou ele. O filho dele,meu sobrinho de 5 anos, viu o pai morrer. Quem vai dar uma explicação à família?”, lamenta a coletora de 24 anos.
Marli Marcondes, 49 anos, era sogra de Sidnei e também afirmou que ele não tinha arma. “Ele podia ser o que fosse, mas não tinha arma. Os vizinhos nos disseram que vieram em dez policiais, tamparam a boca e atiraram várias vezes na cabeça dele”, disse a dona de casa. “Os policiais já tinham nos ameaçado antes e hoje o mataram na frente do meu neto”, relatou. Fonte: Banda B
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