Dois homens foram presos em Ribeirão do Pinhal, no norte do Paraná, suspeitos de explodir caixas eletrônicos para furtar agências bancárias na região, na segunda-feira (4). Os bancos, alvos dos criminosos, ficam em Abatiá, Congonhinhas e Nova Fátima.
Os furtos ocorreram no dia 27 e 31 de janeiro e na madrugada do 3 de fevereiros. Em Congonhinhas e Nova Fátima, as explosões ocorreram durante a madrugada e as agências ficaram destruídas.
A Polícia Militar chegou até os suspeitos após receber denúncias de que um grupo estava traficando drogas e planejando novos ataques contra bancos.
Após pararem um veículo onde estavam três pessoas, duas com passagens pela polícia por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo, a polícia foi até a casa de um deles e encontrou R$ 500 em moedas. Depois disso, uma mulher contou que seu companheiro tinha participado dos ataques contra as agências.
A polícia ainda identificou uma tatuagem no braço do outro suspeito, a mesma que foi vista, pelas câmeras de monitoramento, no braço de um homem que participou dos ataques.
Na mesma casa, a PM ainda encontrou 21 pinos de cocaína e uma jaqueta que também foi utilizada em um dos assaltos, a roupa foi registrada pelas imagens do circuito de monitoramento.
Ao verificar a documentação do carro e descobrir o endereço do proprietário, os policiais chegaram a outros dois homens, que têm passagens por estelionato e estão envolvidos nos atentados contra bancos. Eles também têm relação com os dois suspeitos presos pouco antes.
Os dois não foram localizados, mas a mãe e a irmã deles foram levadas à Delegacia da Polícia Civil por falsa comunicação de crime, porque anteriormente registraram o furto do carro que estava com os conhecidos.
Entre os presos, um deles tinha sido solto da cadeia de Ribeirão do Pinhal a pouco tempo.
As polícias Civil e Militar realizam buscas para encontrar os outros homens envolvidos nos crimes.
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