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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

EQUIPE ECONÔMICA DO GOVERNO DECIDIRAM QUE HOMENS COM 65 E MULHERES COM 62 PARA SE APOSENTAREM




O presidente Jair Bolsonaro e a equipe econômica do
 governo decidiram que a proposta de reforma da Pre-
vidência fixará uma idade mínima de 65 anos para 
aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com
 um período de transição de 12 anos. A proposta de 
reforma do sistema previdenciário será encaminhada ao
 Congresso na próxima quarta-feira (20).

As informações são do secretário especial de Previdência,
 Rogério Marinho, ao final da reunião com o presidente, 
no Palácio da Alvorada. Foram cerca de duas horas de
 reunião, com a participação dos ministros da Economia,
 Paulo Guedes; da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; e da 
Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.


Marinho disse que a equipe econômica defendeu uma idade
 mínima de 65 anos para homens e para mulheres. Já o 
presidente discordava da idade mínima das mulheres: 
queria 60 anos. Além disso, o tempo de transição desejado
 pelos economistas era de dez anos, algo também 
negociado por Bolsonaro, que queria 20 anos de transição. 
No final, o consenso ficou em 12 anos.

Depois de assinar o texto da reforma, na próxima quarta-
feira, Bolsonaro vai fazer um pronunciamento à nação 
para explicar a necessidade de mudar as regras para apo-
sentadoria no país. "O presidente fará um pronunciamento
 à nação, explicando de que forma essa nova Previdência
 vai ser encaminhada ao Congresso para ser discutida. 
E esperamos que seja aprovada brevemente", disse 
Marinho.

Segundo Marinho, os detalhes da proposta só serão 
conhecidos na quarta-feira. "O presidente bateu o 
martelo e pediu para que divulgássemos apenas algumas
 informações. O conteúdo do texto vai ficar para o dia 20. 
Os detalhes da proposta serão conhecidos pelo Congresso 
Nacional, até como uma deferência ao Parlamento".

O texto já havia sido formatado ao longo das semanas e 
foi trazido para aprovação final do presidente. "Ao longo
 do período da elaboração da proposta, o presidente estava 
sendo informado periodicamente. Voltamos hoje com o texto já finalizado", disse o secretário. Após as alterações negociadas
 entre Bolsonaro e sua equipe, o texto vai para a área técnica da Presidência da República, onde será validada sua constitucio-
nalidade antes que o presidente possa assinar.

O governo calcula que a reforma vai permitir uma economia
 de R$ 1 trilhão nos próximos dez anos. Por se tratar de uma 
proposta de emenda constitucional (PEC), a reforma da 
Previdência precisa ser votada em dois turnos na Câmara 
e depois no Senado, com apoio de no mínimo dois terços dos
 deputados e dos senadores em cada votação.
Agência Brasil

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