A polícia do Paraná prendeu uma mulher suspeita de participar do
em Maringá, no norte do estado, em 30 de julho. Os ladrões
levaram veículos náuticos, dinheiro e cheques do comércio localizado
na Avenida Colombo.
Segundo as investigações, a mulher faz parte da quadrilha responsá-
vel por outros furtos e roubos na cidade. Na casa dela foram encontrados
muitos objetos roubados, inclusive equipamentos que podem ter sido
levados da loja de produtos náuticos.
O delegado de Furtos e Roubos de Maringá, Luis Carlos Alves,
informou que no momento da prisão a mulher apresentou documentos
falsos. Havia um mandado de prisão contra ela pelos crimes de tráfico
de drogas e associação para o tráfico.
“Como encontramos dois tipos de documentos com nomes diferentes,
rapidamente conseguimos verificar que ela estava se identificando
falsamente, o que determinou sua prisão em flagrante”, afirmou.
A polícia procura agora outros integrantes da quadrilha, entre eles
o marido da suspeita presa, que seria o líder da organização criminosa.
Alves contou que o homem tem uma extensa ficha criminal em outros
estados, como em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Segundo
o delegado, ele tem mandados de prisão em aberto, alguns por crimes
graves, como latrocínio.
“Ele utiliza nomes falsos justamente para evitar que durante uma
abordagem a polícia identifique sua real identidade, efetuando a prisão”,
informou o delegado.
A polícia afirmou que há indícios de participação da quadrilha em furtos
que ocorreram em Maringá em lojas de armas, de bicicletas e de pneus,
com ação similar à que foi adotada no furto da loja de veículos náuticos.
Furto milionário
Conforme a polícia, os ladrões entraram pelo telhado da loja de equipa-
mentos e veículos náuticos na madrugada de 30 de julho e danificaram
a central de monitoramento, levando as imagens do circuito interno de
segurança.
Segundo um balanço preliminar da polícia, foram levados oito motos
aquáticas, quatro motores de barcos, três quadriciclos, uma caminhonete,
além de dinheiro e cheques. O prejuízo pode chegar a R$ 1 milhão.
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