Para a entidade, um dos motivos que levam a este tipo de crime é a falta de combate à receptação das cargas. "Há um decreto (12.108/2014) que prevê o cancelamento da inscrição estadual de todo estabelecimento que for flagrado comercializando produtos sem a nota fiscal. Se há crescimento no roubo de cargas, é porque está sendo comercializada essa mercadoria", critica Sérgio Malucelli, presidente da federação. Para ele, os órgãos de segurança e a própria Fazenda não conseguem sequer mapear a atividade criminosa.
De acordo com a Festranspar, as transportadoras comprometem 12% da receita operacional em segurança, seja contratando escoltas ou rastreamento. Segundo Malucelli, nos três primeiros meses do ano, as mercadorias mais visadas no Paraná foram pneus, alimentos e eletrônicos. "A rota Curitiba–Foz do Iguaçu é a do roubo de carga de eletrônicos", afirma.
O presidente reconhece que a atuação da Delegacia de Furtos e Roubos de Carga do Paraná apresentou resultado de setembro de 2016 para cá. "Quatro quadrilhas foram presas, mas há muito trabalho pela frente."
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