A noite desta quarta-feira (26) foi movimentada na Câmara dos Deputados. Por 296 votos e 177 contra, os parlamentares concordaram em enviar ao Senado o projeto que trata da reforma trabalhista. A proposta altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). A sessão foi aberta durante a manhã e se estendeu até depois das 22h. Pela oposição, PDT, PT, PSOL, PC do b e Rede se manifestaram contra o texto enviado pelo governo federal. O PSB, SD e PMB também orientaram que os filiados seguissem o mesmo caminho. O PHS liberou a bancada. Os demais partidos votaram a favor.
Entre os que aprovaram, estão os deputados londrinenses Alex Canziani (PTB) e Luiz Carlos Hauly (PSDB). Reinhold Stephanes (PSD), que era suplente antes de Marcelo Belinati (PP) vencer as eleições municipais de Londrina, também votou a favor. No Paraná, apenas Leopoldo Meyer (PSB), Luciano Ducci (PSB), Aliel Machado (Rede), Assis do Couto (PDT), Christiane de Souza Yared (PR) e Fernando Francischini (SD) foram contrários à tramitação da matéria.
Para o diretor do Sindicato dos Servidores da Universidade Estadual de Londrina (Assuel Sindicato), Adão Brasilino, a posição dos deputados londrinenses foi considerada como uma "traição". No último final de semana, vários representantes de centrais sindicais tentaram convencer pessoalmente os parlamentares a votarem contra a reforma trabalhista. "O Hauly já havia nos dito que aprovaria o texto. Já o Alex permaneceu em silêncio, e não manifestou a sua posição", disse. "Pra gente não chega nem a ser decepcionante. Nós já sabíamos que isso iria acontecer", afirmou o sindicalista.
Para ajudar na votação, o presidente Michel Temer (PMDB) exonerou quatro ministros para que estes reassumirem as vagas na Câmara. O relator do projeto, Rogério Marinho (PSDB-RN) acatou, de forma parcial, três das 32 emendas no plenário. O texto segue agora para o Senado. (com informações da Agência Brasil)
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