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terça-feira, 1 de março de 2016

FISIOTERAPEUTA É PRESO ACUSADO DE MATAR SUA EX.MULHER

Desde 2011, o fisioterapeuta Wagmar de Freitas, de 39 anos, ameaçava matar sua ex-mulher, a cabeleireira Roseni Barbosa dos Santos, de 32 anos, por não aceitar o fim do relacionamento. Na manhã de sexta-feira (26), Freitas só não consumou o assassinato da ex-companheira graças a um vizinho que a socorreu a tempo. No entanto, Roseni ainda permanece internada em estado grave, porém, estável, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), conforme informou a assessoria da Santa Casa de Jacarezinho.
De acordo com a superintendente da 38ª Delegacia Regional de Polícia, Célia Ricardo, Freitas possuí quatro passagens pela polícia, tendo sido preso duas vezes pelos crimes de lesão corporal e extorsão praticados contra a ex-mulher e a própria avó.
Em 2011, Roseni denunciou o companheiro à polícia após ser agredida por ele durante dois dias sob ameaças de morte. A motivação para a violência, segundo seu depoimento à Polícia Civil, seria a manifestação pelo desejo em se separar do fisioterapeuta em razão de sua dependência química. Dois anos mais tarde, em fevereiro de 2013, Roseni novamente foi vítima de Freitas em duas ocasiões. Em sua casa, no dia 13, quando ele tentou enforcá-la na frente da filha do casal, de 8 anos, e 10 dias depois em via pública, no centro da cidade, quando foi preso em flagrante.  
Em 2012, Wagmar de Freitas depredou a casa da própria avó e a extorquiu por dinheiro para comprar drogas. A idosa denunciou o neto à polícia, que acabou detido e indicado pelos crimes.
Na manhã de sexta-feira, conforme o depoimento da irmã de Roseni - Neusira Barbosa - à Polícia Civil, o fisioterapeuta chegou à casa da cabeleireira no conjunto Doutor Jamidas (Aparecidinho 2) por volta das 10 horas e a chamou para conversar na calçada. Freitas perguntou à ex-companheira se ela voltaria para ele e, após ouvir o não a golpeou várias vezes. Neusira contou que encontrou a irmã toda ensanguentada em frente a casa e que um vizinho a levou ao pronto-socorro, onde deu entrada inconsciente. Freitas deixou a arma usada no crime no local, e em seguida fugiu em um carro.
Wagmar de Freitas foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado por motivo torpe e, se condenado pode cumprir pena que varia entre 12 e 30 anos de prisão em regime fechado.
Violência contra mulher
Na grande maioria dos casos envolvendo violência doméstica contra mulheres em Santo Antônio da Platina, as vítimas não procuram a Polícia Civil para registrar queixa por temerem por represálias e dependerem financeiramente dos companheiros.  Ainda assim, conforme a superintendente da 38ª DRP, Célia Ricardo, ao menos um caso de violência doméstica contra mulher é registrado todos os dias na unidade.  (Dayse Miranda/Tribuna do Vale)

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