Um detento de 23 anos foi agredido até a morte por um grupo de internos da Cadeia Pública de Paranavaí (Noroeste) no início da tarde desta quinta-feira (3). O ataque começou na hora do almoço, após João Paulo Gonçalves Lima furtar um chocolate de outro preso.
De acordo com o delegado-operacional da 8ª Subdivisão Policial (SDP), Carlos Henrique Rossato Gomes, cerca de 40 homens participaram das agressões. O corpo da vítima foi encontrado sem perfurações, mas com hematomas e contusões. Suspeita-se que a morte tenha sido provocada por alguma lesão na cabeça ou por asfixia. A causa oficial será apontada pelo laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Paranavaí.
A Polícia Civil já instaurou um inquérito para apurar os envolvidos no homicídio do rapaz. Lima estava na cadeia desde maio de 2014, quando foi preso em flagrante por roubo a mão armada.
O delegado Rossato lembra que a situação da carceragem está "caótica" desde dezembro do ano passado, quando metade da estrutura foi completamente destruída pelos presos durante uma rebelião. Atualmente, os cerca de 260 internos ocupam um espaço capaz de receber apenas 50. A área de triagem, que funcionava em um contêiner no pátio da delegacia, foi interditada pelo Ministério Público (MP) devido às condições que apresentava - em média, 30 presos se espremiam onde deveria haver no máximo 12.
"É um quadro de descaso, desde dezembro não foi feito nada para reparar os estragos e não houve qualquer transferência de presos para amenizar a situação", desabafa o policial.
De acordo com o delegado-operacional da 8ª Subdivisão Policial (SDP), Carlos Henrique Rossato Gomes, cerca de 40 homens participaram das agressões. O corpo da vítima foi encontrado sem perfurações, mas com hematomas e contusões. Suspeita-se que a morte tenha sido provocada por alguma lesão na cabeça ou por asfixia. A causa oficial será apontada pelo laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Paranavaí.
A Polícia Civil já instaurou um inquérito para apurar os envolvidos no homicídio do rapaz. Lima estava na cadeia desde maio de 2014, quando foi preso em flagrante por roubo a mão armada.
O delegado Rossato lembra que a situação da carceragem está "caótica" desde dezembro do ano passado, quando metade da estrutura foi completamente destruída pelos presos durante uma rebelião. Atualmente, os cerca de 260 internos ocupam um espaço capaz de receber apenas 50. A área de triagem, que funcionava em um contêiner no pátio da delegacia, foi interditada pelo Ministério Público (MP) devido às condições que apresentava - em média, 30 presos se espremiam onde deveria haver no máximo 12.
"É um quadro de descaso, desde dezembro não foi feito nada para reparar os estragos e não houve qualquer transferência de presos para amenizar a situação", desabafa o policial.
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