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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

SAIBA COMO FUNCIONA OS GOLPES DE CLONAGEM DE CELULAR

Além do golpe de clonagem do aplicativo WhatsApp, que foi recentemente tratado, tem surgido outra modalidade de estelionato virtual: a clonagem de celular.   Nesse tipo de estelionato, o criminoso consegue transferir a linha da vítima para si e, por consequência, acessar todos os dados, aplicativos, e-mails e até contas bancárias que estejam cadastrados no chip. É possível também usar o WhatsApp da pessoa.

O golpe acontece da seguinte maneira: a vítima está usando seu celular normalmente quando, sem qualquer explicação, ele para de funcionar e ela perde acesso à linha e aos seus aplicativos.

Isso acontece porque o criminoso vai pessoalmente a uma loja da operadora de comunicações e, utilizando-se de uma identidade falsa, passa por outra pessoa, inventa uma história para o funcionário e consegue transferir a linha da vítima para si mesmo.

Em posse da linha da pessoa no seu chip, o estelionatário consegue acessar não só o WhatsApp, mas todo o conteúdo que a vítima tenha salvo no seu chip, acessando redes sociais, e-mails e até mesmo aplicativos de bancos.

Como esclarece o delegado Edgard Soriani, responsável pelo 1º Distrito Policial de Londrina, que apura crimes de estelionato, nesse tipo de golpe, a empresa que faz a transferência também é responsável por não adotar medidas mínimas de cuidado e proteção ao consumidor dos seus serviços. Segundo Soriani, se "uma empresa de telecomunicações não tem ao menos um banco de dados para guardar os documentos [do estelionatário], tem que ser responsabilizada à altura”.

Contudo, é um tipo de golpe mais fácil de ser apurado do que a clonagem do WhatsApp porque o criminoso tem que ir pessoalmente à loja da empresa de telecomunicações, o que deixa um "rastro” para a investigação.

Em 2020, foram registrados 4 golpes dessa modalidade no 1º Distrito Policial de Londrina.

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