"Ele (Luiz) começou a correr logo quando viu a gente. Como estava mais perto, corri junto e consegui alcançá-lo. Segurei pelas costas e foi aí que virou pra me dar um soco e pegar meu armamento. Eu tirei a mão dele e atirei. Ele andou por mais uns 20, 30 metros e caiu. Não havia outra forma de pará-lo. Também machuquei a coxa e fui atendido no hospital", disse o militar em depoimento.
"Efetuar tais disparos mostrou-se, naquele momento, o único meio necessário a repelir aquela injusta agressão. Ora, uma pessoa foragida da justiça que tenta se apossar da arma de fogo de um policial obviamente quer utilizá-la para a prática de um mal contra aquele que o persegue. Logo, mostra-se lícita a conduta do agente", detalhou o delegado, que indiciou Luiz Henrique por lesão corporal e resistência.
Ao concluir o inquérito, Vicentini arbitrou fiança de quatro salários mínimos, ou R$ 3.992, para soltar o suspeito, que não foi ouvido por estar hospitalizado. Mesmo se pagar o valor, continuará preso pelo mandado judicial. Rafael Machado - Grupo Folha
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