Segundo o órgão, a operação, deflagrada com apoio da Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), investiga os crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro praticados por facções criminosas em todo o Brasil. A primeira fase do inquérito descobriu que o grupo possuía um "Setor de Progresso" que era responsável por lavar o dinheiro recebido pelo grupo através da venda de drogas. O "Setor de Ajuda" auxiliava no encaminhamento desse dinheiro para contas bancárias da facção (muitas em nome de "laranjas") e realizava os pagamentos ao membros que estão dentro dos presídios.
Foram identificados 210 detentos de presídios federais que integrariam o alto escalão do grupo criminoso, os quais recebiam valores mensais do grupo em virtude do cargo ocupado ou por terem cumprido tarefas solicitadas pelos líderes, como, por exemplo, a execução de servidores públicos.
Até a conclusão desta reportagem, o órgão ainda não havia contabilizado quantos mandados de prisão foram cumpridos.
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