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quinta-feira, 19 de junho de 2014

ADVOGADO MARCOS COLLI É CONDENADO A MAIS DE 70 ANOS DE PRISÃO

O advogado Marcos Colli, preso em maio do ano passado acusado de estuprar crianças e adolescentes, foi condenado a 70 anos e seis meses de prisão pela 6.ª Vara Criminal de Londrina. A sentença foi emitida nesta quarta-feira (18) pela juíza Zilda Romero. Colli também foi condenado ao pagamento de 645 dias-multa, já que filmou e fotografou os abusos. Cada dia-multa corresponde a um trigésimo de um salário mínimo. 

A condenação desta quarta-feira refere-se a apenas uma das quatro ações penais em que Colli é réu. De acordo com as investigações do Ministério Público (MP) relacionadas a este primeiro processo, o advogado teria abusado sexualmente de três meninas, todas menores de 14 anos. 

Os advogados do acusado enviaram a ação à juíza Zilda Romero na última terça-feira (10). Ela tinha dez dias úteis para emitir a sentença, mas preferiu correr com os trabalhos e divulgá-la antes do feriado prolongado de Corpus Christi. O Fórum ficará fechado em Londrina nestas quinta (19) e sexta-feira (20). 

Arquivo Folha


A decisão da 6.ª Vara Criminal será enviada, agora, aos defensores do réu e à promotora Suzana de Lacerda, responsável por acompanhar todo o caso. A defesa de Colli pode recorrer da sentença no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Enquanto isso, ele continua preso em uma sala especial do 5º Batalhão da Polícia Militar, já que é advogado. 

A decisão judicial tem mais de 60 páginas. O documento não será divulgado na íntegra à imprensa por envolver vítimas menores de idade. A Justiça quer preservar a intimidade das meninas abusadas. 

As sentenças dos outros três processos devem sair no decorrer da próxima semana. Colli pode pegar mais de 200 anos de prisão. 

Demora 

A sentença demorou a sair porque o antigo advogado de Colli, Mateus Vergara, 'segurou' os processos. O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) precisou recuperar as ações no escritório do defensor no início do mês passado. 

A estratégia adotada por Vergara para atrasar a emissão das sentenças o afastou do caso. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) precisou nomear defensores dativos para Colli. bonde.com

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