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quinta-feira, 26 de março de 2020

ASSOCIAÇÃO DOS SUPERMERCADOS CULPA AS INDÚSTRIAS PELO AUMENTO NOS PREÇOS NAS PRATELEIRAS

A Associação Paranaense de Supermercados (Apras) nega que os empresários do setor sejam responsáveis pela alta nos preços nas prateleiras. Em nota, a entidade afirmou que os supermercados “não estão medindo esforços para manter os preços o mais baixo possível”.
Os seus associados informaram que não mexeram em suas margens e que apenas estão repassando as altas aplicadas pelas indústrias. Segundo a Apras, “as indústrias aumentaram os preços de diversos produtos, como o leite, por exemplo, que chegou a ficar 30% mais caro”.  De acordo com os empresários dos supermercados, as redes estão unidas e “clamando pela conscientização das indústrias para não praticarem preços abusivos”. Em sua nota, a associação que representa os mercados afirma que “o aumento do volume de compras por parte das indústrias, motivado pelo crescimento desenfreado do consumo, acabou fazendo com que os produtores também leiloem seus produtos para as indústrias, que acabam sendo forçadas a pagarem mais caro para garantir a compra”.  A associação destaca ainda que o aumento no consumo da população também acabou refletindo diretamente na economia, já que as indústrias costumam trabalhar com uma programação de produção que não previa este crescimento.
Para atender a alta demanda é necessário aumentar a produção, o que exige mais turnos de trabalho, compras de última hora de algumas matérias-primas (que também sofreram reajustes), entre outros fatores que aumentam o custo do produto, como a oscilação do dólar.
Outro ponto é que as redes supermercadistas vinham trabalhando com grandes negociações, que resultavam na oferta de promoções e descontos aos consumidores. Porém, apesar do esforço das redes em manterem os preços especiais, os produtos A Apras alega que vem pedindo às indústrias para “se engajarem e procurarem trabalhar com margens saudáveis e não abusivas, pois a sociedade precisa da empatia e da solidariedade de todos neste momento”, diz a texto. O setor também pede que a população não compre além da necessidade e consuma com consciência, sem estocar alimentos, pois essas atitudes ajudam a manter os preços e evitam o desabastecimento.deixaram de ser vendidos pela indústria com o desconto que costumavam oferecer.    

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