Segundo seu advogado, Eduardo Duarte Ferreira, Souza primeiramente será ouvido em processo relativo a crimes de exploração sexual na 6ª Vara Criminal, mas, a partir das 13h30, deverá estar disponível para o processo da 3ª Vara Criminal. Além do delator, Melle e De Paula arrolaram outros 15 auditores de Londrina, sendo que apenas dois não seriam réus em alguma das fases da Publicano.
O advogado de Melle, Mário Barbosa, considera que mesmo réus, os auditores podem prestar depoimentos como testemunhas. Já o promotor Jorge Barreto da Costa, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), entende que os réus podem ser ouvidos, mas não como testemunhas, e sim como informantes. "É estranho que sendo réus sejam compromissados a dizer a verdade", afirmou. Porém, o juiz Juliano Nanuncio é quem deve decidir em qual qualidade esses auditores serão ouvidos.
Sobre as acusações que constam da denúncia, de que Melle e De Paula receberiam parte do que foi arrecadado como propina em 2010, Barbosa voltou a negá-las em nome do cliente. O advogado de De Paula, Elias Mattar Assad, preferiu não se pronunciar. Melle, em 2010, era assessor de Resultados da Delegacia de Londrina e De Paula, lotado em Curitiba, era inspetor-geral de Fiscalização.
Ontem, apenas uma das 17 testemunhas arroladas pela acusação – um policial do Gaeco – foi ouvida. Outras duas pessoas devem prestar depoimento hoje: outro policial e um empresário que teria pago propina a auditores. Seis testemunhas que moram em outras comarcas estão sendo ouvidas por carta precatória e o MP dispensou oito, sendo sete agentes do Gaeco e o fotógrafo Marcelo Caramori, ex-assessor da Casa Civil no governo de Beto Richa. bonde.com
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