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quinta-feira, 28 de março de 2024

PARANÁ REGISTRA 24.174 DIVÓCIOS EM 2023 DUAS CIDADES DO ESTADO ESTÃO NA LISTA DAS PRIMEIRAS

O Paraná registrou 24.174 divórcios em 2022, foram 488 a mais em comparação com o mesmo período de 2021. Ivatuba, no norte do Paraná, e Iracema do Oeste, na região oeste, estão com as maiores taxas no país, segundo a Pesquisa de Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira (27). Estas cidades registraram as duas maiores proporcionais, ou seja, por número de habitantes. A pesquisa considera apenas a quantidade de habitantes que tenham a partir de 15 anos de idade. Em Curitiba, a taxa de divórcios é 1,3 para cada mil habitantes, com 2.021 registros, ficando atrás de Goiânia, com 1,5 para cada mil habitantes. No país, são 420 mil divórcios registrados em 2022. Além disso, entre as 15 primeiras cidades com maiores registros de divórcios, nove municípios paranaenses aparecem na lista. São elas: Ivatuba - Paraná Iracema do Oeste - Paraná Reserva do Cabaçal - Mato Grosso Sagres - São Paulo Guaraíta - Goiás Jundiá - Alagoas Altamira do Paraná - Paraná Inajá - Paraná Serranópolis do Iguaçu- Paraná Nossa Senhora das Graças - Paraná Pedrinópolis - Minas Gerais Mimoso de Goiás - Goiás Rancho Alegre D'Oeste - Paraná Jundiaí do Sul - Paraná Diamante do Norte - Paraná Ivatuba Em Ivatuba, a população da cidade chegou a 2.708 pessoas, segundo o Censo de 2022. Para as informações sobre divórcios, o Instituto considera apenas a quantidade de habitantes que tenham a partir de 15 anos de idade. Conforme os dados, são sete divórcios para cada mil pessoas no município. Assim, a cidade tem a maior quantitativo de divorciados registrados no Brasil em relação à quantidade de habitantes, como apontou o IBGE. Iracema do Oeste O Censo de 2022 registrou 2.343 como a população total de Iracema do Oeste. Deste montante, 1.938 têm 15 anos ou mais. Os dados do levantamento apontaram que, para cada mil habitantes nesta faixa etária, há seis divórcios registrados na cidade A cidade é a segunda do Brasil com a maior taxa de divórcios proporcional. Cartórios em todo Brasil Há Cartórios de Registro Civil em todas as cidades brasileiras, responsáveis por registrar atos civis de uma pessoa, como nascimento, casamento e óbito. A obrigatoriedade está prevista de acordo com Lei n.° 8.935/94. Eventuais alterações podem ocorrer por determinação do Poder Judiciário do Estado. É possível que uma cidade tenha cartório, mas não realize registros de mortes e nascimentos localmente? Após alteração da Lei de Registros Públicos pela Lei Federal nº 13.484, em 2017, é possível que pais e mães registrem o filho na cidade onde residem, mesmo que o nascimento tenha ocorrido em outra localidade. Isso pode levar a casos em que uma cidade possua cartório, mas não realize todos os tipos de registros localmente. Além disso, se o município não possuir um hospital, as pessoas podem ser registradas onde nascem ou morrem, o que pode afetar os registros realizados no cartório local. Pode acontecer o registro em outros municípios, como aqueles casos em que a cidade não tem maternidade ou hospitais. Nesses casos o cartório está apto a receber o registro, mas como não tem nascimentos, eles são registrados em outra unidade. As pessoas podem se casar no cartório da localidade de cada um dos noivos. Ou seja, pode acontecer dos nubentes se casarem na cidade um e não na do outro.

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