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sábado, 21 de novembro de 2020

GAECO CUMPRIU NESTA SEXTA FEIRA 20 14 MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO EM LONDRINA REGIÃO

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), órgão do Ministério Público do Paraná, cumpriu nesta sexta-feira (20) 14 mandados de busca e apreensão contra investigados de integrar uma organização criminosa que estaria explorando o jogo do bicho, lavando dinheiro e praticando outras fraudes na região norte do Paraná. As investigações foram iniciadas em Arapongas (região metropolitana de Londrina). A operação, que leva o nome Enxágue, começou em março de 2019, investigando a realização do jogo do bicho em Arapongas e a posterior lavagem do dinheiro que a quadrilha ganhava com a prática. Os mandados, expedidos pela 1ª Vara Criminal da cidade, foram cumpridos em endereços de Arapongas, Londrina, Ibiporã, Rolândia, Maringá e Jandaia do Sul. As Polícias Civil e Militar participam das buscas, que têm como principais alvos contadores, escritórios de contabilidade e "laranjas” do esquema de lavagem de dinheiro. Foram apreendidos celulares, equipamentos de informática, dinheiro em espécie e documentos contábeis que demonstrem a materialidade e a autoria dos crimes investigados. Com base nas investigações iniciais, o Gaeco e a Polícia Civil já haviam cumprido, em 18 de setembro, cinco mandados de busca e apreensão contra o presidente da Câmara de Vereadores de Arapongas, além de outros alvos relacionados à prática do jogo do bicho. As buscas resultaram na apreensão de mais de R$ 500 mil em espécie, veículos de luxo e outros elementos de prova do crime de lavagem de capital. A partir da análise do material apreendido, a operação desta sexta-feira visa averiguar a possível ocultação de pelo menos R$ 3 milhões de origem ilícita por meio de emissão de notas frias de venda de sementes de capim. O produto teria sido comercializado para empresas de fachada vinculadas a uma possível organização criminosa de lavagem de dinheiro e fraudes econômicas e tributárias, que se valeria de contadores e dezenas de estabelecimentos que têm "laranjas” e até mesmo pessoa morta ou inimputável como sócios. A quantia ocultada teria origem em diversos crimes que acarretaram prejuízo para instituições financeiras particulares e para o Estado.

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