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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

CAMINHONEIRO QUE MORREU NO ACIDENTE COM ÔNIBUS QUE MATOU 41 PESSOAS MORAVA EM CASTRO NO PARANÁ

O caminhoneiro que morreu em um acidente que vitimou 41 pessoas em Taguaí, no interior de São Paulo, era morador de Castro, na região dos Campos Gerais do Paraná. A colisão envolvendo o caminhão e um ônibus aconteceu na manhã desta sexta-feira (25). De acordo com a polícia, Geison Gonçalves Machado, de 22 anos, era o motorista do caminhão. No entanto, a companheira dele afirmou em entrevista ao G1 que ele tinha habilitação provisória para carro. O primo de Geison, Breno Augusto de Lara Silva, também afirmou que o caminhoneiro não tinha habilitação para caminhão, mas que já tinha dado entrada no processo para adquirir o documento. Ainda segundo o primo da vítima, Geison era o proprietário do caminhão e contratava motoristas para conduzir o veículo durante as viagens. "Quando meu tio acabou falecendo ele ficou com esse caminhão, e como ele não tinha carteira para viajar ele pegava motorista", afirmou. Breno disse que a família de Geison ficou sabendo da morte do caminhoneiro por volta das 9h. As primeiras informações chegaram por grupos de aplicativo de mensagens. A família resolveu ligar para o celular dele. De acordo com o primo da vítima, uma pessoa atendeu o telefone e confirmou que Geison estava entre os mortos. "Ninguém acreditou na hora, até agora não caiu a ficha. Foi um choque de realidade. Aprender a viver sem alguém que a gente ama", contou Breno. Breno de Lara Silva disse que Geison era apaixonado por caminhão desde pequeno e que começou a viajar com o pai quando era criança. Ele tinha planos de comprar outro veículo. "Ele gostava disso. Ele se dava bem com todos, alegrava todo mundo. É uma dor muito grande, não tem explicação. A gente nunca tá preparado para esse momento", disse. Geison iria descarregar a carga do caminhão no interior de São Paulo, e a previsão era que o caminhoneiro retornasse para Castro na quinta-feira (26). Familiares foram até Avaré (SP) para fazer o reconhecimento do corpo e aguardam a liberação do Instituto Médico-Legal (IML). O velório e sepultamento serão feitos em Castro. Geison tinha dois filhos, de três e dois anos de idade.

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