Com os desaparecimentos de Luiz Felipe Machado, de dois e nove meses, e de Brayan Raab Fonseca, de 1 ano e 11 meses, começaram a circular nas redes sociais supostas notícias de que uma quadrilha especializada em rapto de crianças estaria agindo no Paraná. A assessoria de imprensa da Polícia Civil garantiu que não existe nenhuma quadrilha roubando crianças no Estado. “São apenas boatos. A Polícia pede para que a população fique tranquila”, disse a corporação por e-mail.
Atualmente, segundo dados do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), da Polícia Civil, o Paraná tem um total de 28 casos abertos desaparecimentos de crianças. Só em 2017, foram registradas 109 solicitações de investigação pelo sumiço de meninos e meninas e todas foram esclarecidas. Os casos de Brayan e de Luiz Felipe são os únicos do ano que ainda estão sem solução.
Apesar de refutar a hipótese de quadrilha, a Polícia Civil aconselha aos pais e responsáveis por crianças que tomem cuidado com os pequenos. “Criança merecem cuidados redobrados, portanto, os pais não devem tirar os olhos das crianças e devem ficar sempre alertas”, diz a corporação.
Dicas para os pais
– não deixar a criança sozinha
– ensinar a criança a não conversar com pessoas estranhas
– não aceitar presentes de pessoas estranhas
– não receber pessoas desconhecidas em sua residência
– nas áreas ribeirinhas ou com açudes e piscinas, os cuidados devem ser redobrados
– não deixar as crianças brincando na rua sem supervisão de um adulto
Caso Luiz Felipe
O desaparecimento do pequeno Luiz Felipe Machado, de 2 anos e 9 meses, completou dez dias na quinta-feira (6) e a Polícia Civil afirma que o caso continua sem desdobramentos. A delegacia de Telêmaco Borba está investigando o caso com o apoio do Sicride.
O menino sumiu no dia 26 de junho, enquanto soltava pipa em frente à casa da família, no bairro São Luiz, em Telêmaco Borba, nos Campos Gerais do Paraná. A lata enrolada com o fio do brinquedo foi encontrada na rua e a possibilidade de rapto é a que tem mais força para os ivestigadores.
De acordo com a delegada titular do Sicride, Iara Laureck Dechiche, a denúncia mais concreta até o momento é que Luiz Felipe tenha passado pela cidade de Sapopema, que fica a 82 km de distância de Telêmaco Borba. A denúncia está sendo investigada.
O Corpo de Bombeiros da cidade chegou a realizar buscas no Rio Tibagi, cuja margem fica a aproximadamente 500 metros da residência. Mas tanto os bombeiros quanto a Polícia Civil não acreditam que o garoto tivesse conseguido acessar o rio.
Os pais continuam procurando a criança com a ajuda de amigos e familiares.
Caso Brayan
Em Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba, o desaparecimento de Brayan Raab Fonseca, de 1 ano e 11 meses, já completou 17 dias. O Grupo de Operações Aéreas (GOA), continua a procurar pela criança ao longo do Rio Ribeira, que passa pelos fundos do sítio da família.
Neste caso, as investigações da Polícia e as buscas realizadas com cães farejadores apontam que Brayan tenha caído na água. Apesar disso, o Sicride mantém a investigação de outras denúncias que chegam até a Polícia.
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