A prisão temporária dos 11 suspeitos presos na Operação Carne Fraca
vence nesta terça-feira (21). Com o fim do prazo de cinco dias, a prisão
temporária pode ser prorrogada por mais cinco ou pode ser convertida em
preventiva, quando não há data para liberação. A decisão cabe ao juiz
federal Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba.
Além dos 11 suspeitos presos temporariamente, outras 26 pessoas tiveram a prisão preventiva decretada. Veja quem são todos os alvos.
Ainda nesta terça-feira, termina o prazo para que a Polícia Federal (PF) apresente todos os laudos técnicos
que serviram como base para a operação. A PF utilizou apenas dois
laudos técnicos para desencadear a operação. A investigação, iniciada há
dois anos, baseou-se principalmente em interceptações telefônicas e
depoimentos de fiscais e funcionários de frigoríficos.
Também neste dia, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, acompanha a
fiscalização em um frigorífico da Lapa, na Região Metropolitana de
Curitiba.
A operação
Segundo a PF, fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebiam propina para liberar licenças sem realizar a fiscalização adequada nos frigoríficos. A investigação indica que eram usados produtos químicos para maquiar carne vencida e água era injetada nos produtos para aumentar o peso.
Segundo a PF, fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebiam propina para liberar licenças sem realizar a fiscalização adequada nos frigoríficos. A investigação indica que eram usados produtos químicos para maquiar carne vencida e água era injetada nos produtos para aumentar o peso.
As carnes irregulares eram vendidas no Brasil e no exterior. Há também
casos de papelão em lotes de frango e carne de cabeça de porco em
linguiças. Ao todo, 22 empresas são investigadas na operação: das
gigantes JBS e BRF – que controlam marcas como Seara, Perdigão e Friboi –
a frigoríficos menores, como Master Carnes, Souza Ramos e Peccin.
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