De acordo com familiares de Paulo Victor Scalassara Prando, quando ele levou o tiro, parou de sentir as pernas. De segunda para terça fez a cirurgia e, segundo eles, por questão de milímetros não atingiu a cervical. "O médico disse que não dá para saber ainda se ele vai ficar paraplégico ou não, ainda não há certeza, mas existem esperanças dele não ficar. Ele está reagindo bem, está confiante e determinado em ficar bem. Estamos rezando muito. Não sabemos quando sairá da UTI, mas do jeito que está reagindo, acreditamos que será em breve", afirma Juliana Scalassara, prima do Paulo.
Conforme a esposa de Paulo, Daniele Cristine Lisboa Nogueira, ele usou muito sangue do Hemocentro do HU, mais ou menos umas 20 bolsas de sangue. "A médica disse que pode ser que precise de mais um pouco, pois está muito fraco. E em relação ao Hemocentro, o estoque está baixo, eles pedem que quem puder passe lá para ajudar a repor o estoque. Precisamos de sangue e oração", afirma.
Daniele e Paulo têm uma filha de 5 anos e esperam por mais um bebê. Segundo Daniele, o bar conta com clientes fixos e é um ambiente familiar. "O autor dos disparos não gostou que meu marido estava com a camisa do Palmeiras e começou a insultá-lo. Ele estava lá fora e acabou indo para dentro para evitar problemas. Mas ele continuou o insultando dizendo ser corintiano e que não queria ser servido por alguém com a camisa do Palmeiras. Acabou discutindo com meu marido e com clientes do bar, que sempre estão por aqui. Meu marido, para evitar confusão, pediu que ele se retirasse do bar. Ele não gostou, tirou a arma e atirou contra ele", conta.
Na ocasião, o autor dos disparos fugiu em um Palio de cor branca e foi localizado em um bar por uma equipe da Rotam na região central da cidade, próximo ao local no qual o carro foi abandonado. Em uma lixeira foi localizada por policiais uma pistola calibre 9 mm que teria sido a utilizada no crime. Fernanda Circhia - Redação Bonde
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