Operação da Polícia Civil de Ribeirão do Pinhal realizada na manhã desta sexta-feira,dia 29, resultou na prisão de Claudinei da Silva(saindo da viatura), 32, e Iraci Ribeiro Lataliza(camisa azul), 47, este irmão do ex-prefeito de Ribeirão do Pinhal Moacir Lataliza (gestão 2004-2007).
Ambos são acusados de participação de um assalto ocorrido no Auto Posto Anaviar, localizado no centro de Ribeirão do Pinhal, na madrugada de domingo, dia 24.
Na ocasião, Claudinei que é vigilante do Auto Posto, alegou ter sido rendido por três assaltantes armados que o obrigaram a entregar cerca de 11 mil reais em dinheiro e cédulas de cheque.
As investigações realizadas pelo delegado Tristão Antônio Borborema de Carvalho e sua equipe resultaram na apreensão de parte dos cheques em poder de terceira pessoa que os teria recebido de Lataliza pela venda a ele de um veículo da marca GM Corsa. Após consultar os fólios, constatou tratar-se de produto de roubo.
Os investigadores Jamil e Carlos Venâncio obtiveram imagens de uma câmera que identificou um veículo da marca GM Monza, de cor escura, como usado pelos assaltantes.
Também notaram o comportamento passivo do vigilante Claudinei que teria ficado à vontade durante o assalto, inclusive indicando com sinais o local onde estava o dinheiro aos assaltantes. Por diversas vezes, Silva poderia - em tese - ter fugido dos marginais que o deixaram certo período sem a vigilância.
Uma testemunha foi ouvida pela polícia e disse ter ouvido Lataliza conversar com Silva, falando sobre os usos dos cheques provenientes do assalto.
Na manhã de hoje (29), o delegado Tristão reuniu a equipe e cumpriu mandados de busca e apreensão. Na residência de Lataliza, os civis apreenderam um veículo Monza com mesmas características de detalhes daquele usado no assalto. Segundo a polícia, havia na agenda de celular ligações de Lataliza com telefones celulares habilitados em Sorocaba(SP). A polícia investiga a hipótese de que os assaltantes serem de outras cidades, combinados com a dupla.
Silva e Lataliza encontra-se com a prisão temporária decretada pela Justiça e a polícia acredita que em dez dias o inquérito será encerrado. O delegado irá ao final pedir a prisão preventiva dos suspeitos. np diario.com
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