Porém, a cadeira de Lima no Legislativo ficou vazia. Segundo o presidente da Câmara Municipal, vereador Helvécio Alves Badaró (PTC), o investigado não apresentou nenhuma justificativa para a ausência. "Se faltar a mais duas sessões, posso convocar o suplente. Na quarta vez, ele imediatamente perde o mandato." O advogado do parlamentar preso, jorge Haddad, também não soube responder o motivo de Lima ter faltado ao compromisso no Legislativo.
Na decisão, a juíza considerou que "não há a necessidade de determinar o uso de algemas pelo vereador durante as sessões, eis que não há a informação de que ostente comportamento agressivo ou contrário à atuação policial", o que pode mudar em situações de desobediência "Acaso se comporte de maneira inadequada quando em escolta, os policiais responsáveis poderão algemá-lo, sem assim for necessário e, ainda, poderá sua conduta implicar em fundamento para futura decretação de prisão preventiva". Lima permanece detido de forma provisória na cadeia pública de Cornélio Procópio.
A defesa deve ingressar com um habeas corpus no Tribunal de Justiça até o final desta semana. "Vou alegar que o André é vereador, empresário, pai de família, tem carteira de trabalho e não representa nenhuma risco para a investigação.", concluiu Haddad.
Confira a decisão na íntegra:
Rafael Machado - Redação Bonde
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