Com efeito, uma escrivã procurou a defesa de Temer, que, no entanto, recorreu ao Supremo pedindo o adiamento do depoimento até a conclusão da perícia nos áudios gravados pelo delator Joesley Batista, sócio do Grupo J&F. Em seguida ao pedido da defesa do presidente da República, o ministro Fachin esclareceu, em despacho, que a perícia nos áudios gravados pelo empresário Joesley Batista era a "única diligência por ora deferida" e pediu o retorno dos autos da Polícia Federal até o Supremo, para que ele pudesse decidir se atendia ou não a pedidos feitos - entre eles, o de Temer, para suspender depoimento até a análise dos áudios.
Nesta sexta-feira, 26, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao ministro Edson Fachin que autorize a tomada de depoimento do presidente Michel Temer, alegando a necessidade de concluir de forma mais rápida o inquérito aberto contra ele, Aécio Neves e Rocha Loures pelo fato de que há investigados presos.
A Operação Patmos, no dia 18, prendeu preventivamente Andrea Neves, irmã de Aécio, Frederico Pacheco, primo do senador afastado, e Mendherson Sousa Lima, assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).
Os dois últimos apontados como as pessoas que teriam buscado R$ 2 milhões que teriam sido repassados indevidamente pela JBS a Aécio Neves.
Agência Estado
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