Em entrevista ao Portal Bonde, ele disse não temer uma nova representação na Comissão de Ética. "Não me arrependo do que fiz. Faria tudo de novo, sem problema nenhum. Esse vereador não tem moral para falar da minha conduta", pontuou Boca Aberta. Procurado pela reportagem, Janene alegou ter sido orientado juridicamente a não comentar as declarações.
Há pouco tempo, o vereador recebeu uma censura por escrito por conta da "blitz da saúde", uma espécie de vistoria na UPA do Jardim do Sol, na zona oeste de Londrina. Médicos e enfermeiros sentiram-se constrangidos com a abordagem de Boca Aberta e o denunciaram na Comissão de Ética. Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, a reunião da Comissão de Justiça foi cancelada, mas será remarcada para outra data, que ainda não foi definida. Dois projetos ainda serão apreciados.
A confusão fez com que o presidente do Legislativo, Mário Takahashi (PV), convocasse uma reunião de última hora da Comissão de Ética para às 11h desta quinta-feira (4). Um pouco antes, a partir das 9h30, a Mesa Diretora vai se reunir para deliberar sobre três pareceres jurídicos contra Boca Aberta. Dois deles têm relação com os supostos "excessos" cometidos pelo parlamentar durante visita na UPA do Sol. Os documentos foram protocolados pela enfermeira Regina Amâncio e por médicos da própria unidade.
Para Takahashi, que não participou da reunião da Comissão de Justiça por ter comparecido ao evento de assinatura de um termo de cooperação técnica entre a Câmara e o Conselho Regional de Administração, as recentes polêmicas envolvendo vereadores de Londrina "pode não ser vista bom bons olhos pela sociedade. A Câmara é o lugar para debater projetos, e não espaço para troca de ofensas", disse. bonde.com
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