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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

QUADRILHA QUE CLONA CARROS ROUBADOS ESTÁ AGINDO NA REGIÃO



Foram apreendidos veículos em Santo Antonio da Platina e Ibaiti

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As recentes prisões e apreensões de veículos clonados em Santo Antônio da Platina e Ibaiti levou a Polícia Civil a investigar a frequência com que veículos com placas do Rio Grande do Sul têm circulado nas principais cidades do Norte Pioneiro. A polícia acredita que boa parte desses veículos pode ser objeto de roubo e que depois é clonada e vendida para vítimas ou até pessoas que agem de má fé.

De acordo com o delegado Tristão Borborema de Carvalho, esses veículos são vendidos por 20 ou 30% do seu valor de mercado. Para não levantar suspeitas, os falsos vendedores enganam as vítimas sugerindo que o valor pago à vista seria uma entrada para garantir a transferência do financiamento do carro. Em outros casos, os supostos compradores têm o conhecimento da fraude e adquirem os veículos sabendo que estão clonados.

Tristão de Carvalho já instaurou inquérito policial para investigar as fraudes. O delegado acredita que os crimes estão sendo cometidos por uma quadrilha com ramificações no Paraná e Rio Grande do Sul, de onde boa parte dos veículos está sendo clonada.

Com a prisão de Everton Munhoz, 22, apontado por duas testemunhas como líder da quadrilha, a polícia intensificou as investigações, já que ele seria o responsável por ter negociado um dos veículos clonados apreendidos pela polícia. Munhoz foi preso na segunda-feira (12), durante uma abordagem de rotina no Posto da Polícia Rodoviária Federal, na BR-153, em Ibaiti. Ele conduzia um Hyunday HB20, com placas frias do Rio Grande do Sul e documentos falsificados. O carro ainda será periciado para comprovar a suposta clonagem.

Em seu depoimento, o acusado disse que comprou o veículo em Curitiba por R$ 15 mil, mas que assumiu as prestações do financiamento do veículo. No entanto, ele não explicou à polícia de quem comprou o carro. Munhoz também foi questionado sobre o seu nome ter sido apontado como vendedor de outros dois veículos clonados e apreendidos, porém, ele justificou que falaria novamente somente em juízo.

Além de identificar todos os membros da quadrilha, Tristão Borborema pretende comprovar a participação do grupo em crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. O delegado tem 30 dias para concluir o inquérito, mas esse prazo pode ser prorrogado. informepolicial.com

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