De janeiro até esta segunda-feira (26), 1.371 casos de gripe já foram registrados no Estado. O novo boletim traz apenas 56 novos casos, o que confirma a tendência de queda registrada nas últimas semanas. Os números levam em conta os casos confirmados através de amostras analisadas pelo Laboratório Central do Estado, em Curitiba.
"Como é uma doença que se transmite pelo ar ou pelo contato com objetos e superfícies infectadas, quanto maior for a concentração de pessoas, maiores são as chances de transmissão", explica o superintendente.
Além disso, as pessoas com suspeita de gripe devem procurar atendimento médico o mais rápido possível, preferencialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas. Deve-se evitar ainda tomar medicamentos que apenas aliviam os sintomas da doença. "Não se automedique. Procure atendimento médico e só utilize o medicamento indicado. O antiviral oseltamivir (tamiflu), por exemplo, está disponível gratuitamente nas unidades de saúde e pode ser retirado a partir da receita médica", ressalta a Mirian.
MORTES – A maior parte das 56 mortes por gripe registradas neste ano está ligada à busca tardia por atendimento e a doenças crônicas pré-existentes. Familiares e pessoas que têm problemas pulmonares, cardíacos ou neurológicos crônicos devem ficar ainda mais atentos aos seguintes sintomas: febre alta, tosse, dor de garganta, dor no corpo, dor nas articulações, calafrio, cansaço e falta de ar.
Nesta semana, a secretaria estadual da Saúde confirmou mais três mortes por gripe. As novas mortes foram registradas entre os dias 2 e 14 de agosto nos municípios de Curitiba, Itaperuçu e Ponta Grossa. O paciente de Curitiba (73 anos) e a de Itaperuçu (30 anos) tinham doenças crônicas que agravaram o quadro clínico. Já a morte de Ponta Grossa foi de uma criança de cinco anos.
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