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quarta-feira, 14 de agosto de 2024

CORPO ENCONTRADO EM APUCARANA PODE SER DE IDOSA DESAPARECIDA MORADORA NO NÚCLEO HABITACIONAL

O cadáver encontrado no final da manhã desta terça-feira (13) em Apucarana (PR) pode ser da idosa Maria Vanusa da Silva, 64 anos, moradora do Núcleo Habitacional Djalma Mendes de Oliveira, que está desaparecida desde o dia 29 de maio. A informação foi divulgada pelo delegado-adjunto da 17ª Subdivisão Policial (SDP), André Garcia, que esteve no local. A Polícia Civil investiga o caso como possibilidade de homicídio. O corpo foi encontrado por um rapaz que estava andando a cavalo aos fundos do Loteamento Residencial Orlando Bacarin. Segundo ele, uma familiar da idosa identificou um tênis encontrado ao lado do corpo, sinalizando que pode ser a idosa desaparecida. André Garcia, no entanto, pontua que apenas exames de DNA, no Instituto Médico Legal (IML), podem confirmar a identificação, já que o cadáver foi localizado em avançado estado de decomposição. "Constatamos que é um cadáver do sexo feminino em avançado estado de putrefação. Apuramos que o cadáver estava com três calças, o que chama atenção, com as pernas abertas, e através de um calçado - não podemos concluir e ter certeza - mas há razões para acreditar de que se trata do corpo da Maria Vanusa, aquela idosa que estava desaparecida desde maio", disse o delegado. No final de junho, a Polícia Civil prendeu um homem, em Rolândia (PR), que poderia estar envolvido no desaparecimento. Após rastrear o celular dele, os pertences da mulher foram encontrados em Cambé (PR). O delegado, no entanto, não quis mais dar detalhes sobre esse suspeito detido. "Nós temos elementos informativos dentro do inquérito que nos indicam que os pertences dela foram encontrados numa região perto daqui antes de serem levados para Cambé. Além disso, havia um tênis perto do cadáver. Nós encontramos em contato com os familiares, que reconheceram esse tênis. A vítima tinha um tênis exatamente igual ao que estava junto ao cadáver", assinalou André Garcia. O corpo foi recolhido e levado ao IML. "Nosso trabalho agora ganha outros contornos, já trabalhávamos com a hipótese de homicídio e agora temos plenas convicções de que se tratou de um crime violento", diz. Ele afirma que a possibilidade de envolvimento de outras pessoas será agora investigado.

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