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quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

EXAME DNA COMPROVA QUE EX VEREADOR É O MOTORISTA SUSPEITO DE PROVOCAR ACIDENTE E FUGIR DO LOCAL

Exame de DNA identificou que Vagner Braga Brites, ex-vereador de Ramilândia, no oeste do estado, é o motorista suspeito de provocar um acidente de trânsito e fugir sem prestar socorro há quase três anos no norte do Paraná. As informações foram divulgadas pela Polícia Civil. Ogustávio Rezende de Jesus, de 37 anos, voltava do trabalho de moto, em 2020, quando foi atindigo por um carro na BR-317, perto de Maringá. O motorista fugiu do local sem prestar socorro. A vítima morreu. Entenda o caso mais abaixo. Quase três anos depois, exame apontou que as marcas de sangue encontradas no carro eram do ex-vereador. Ao ser interrogado pela polícia, Vagner se recusou a fornecer material genético. Porém, a pedido da polícia, a Justiça autorizou um mandado de busca e apreensão na casa dele para coletar o sangue. “Confirmou que realmente era ele que estava dirigindo. A gente não tem dúvidas, até porque o histórico criminal dele já mostra que ele era envolvido com contrabando de cigarro, e a condição do veículo encontrado indicava isso”, explicou o delegado Fernando Garbelini. Segundo o delegado, Vagner foi indiciado por homicídio culposo de trânsito agravado por omissão de socorro e por receptação. De acordo com as investigações, o veículo era fruto de roubo. Em nota, a defesa de Vagner disse que o ex-vereador não cometeu crime e que será comprovado no decorrer do processo. Ex-vereador é preso por contrabando de cigarro Em 2017, Vagner foi preso após transportar 1.327 pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai, de acordo com a Polícia Militar (PM). Além do parlamentar, outras duas pessoas foram presas: um homem de 33 anos e uma mulher de 18 Houve perseguição, até que o carro dirigido pelo político foi parado no pátio de um motel às margens da BR-277. O parlamentar foi encontrado em um dos quartos, escondido embaixo de cobertores, disse a PM. Conforme a PM, o carro dirigido pelo vereador tinha indicativo de roubo em Joinville (SC) e estava com as placas adulteradas. Atropelamento após omissão de socorro Ogustávio morreu no dia 15 de fevereiro de 2020, após ser atingido pelo carro, do então ex-vereador, na PR-317, em Maringá. Com o impacto o carro capotou e foi parar no canto da pista. Após o acidente, mesmo com ferimentos, o suspeito fugiu do local sem prestar socorro à vítima. Conforme as investigações da polícia, o carro foi roubado em Curitiba e estava com apenas um banco no veículo. Os policiais acreditam que foi retirado para usar para contrabando à época. Marcas de sangue deixadas no veículo ajudaram os policiais até até o autor do acidente.

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