Sobre os trabalhadores em atuação domiciliar, Zarpelão afirma
que os ataques simulam o ambiente da empresa. Na
corporação, há sistemas de segurança (antivírus) que
impedem esse tipo de fraude.
Um método comum para o teletrabalho é a ferramenta
colaborativa na qual os funcionários de uma empresa ou
setor estão conectados. O professor cita o Google Docs,
Microsoft e o WhatsApp. Entre os ataques identificados estão correspondências eletrônicas (e-mails) que fingem ser de
algum
superior, solicitando ao funcionário acessar links e
formulários. Ao fazer isso, o sistema faz o download de
softwares maliciosos, sem o usuário perceber, que sequestram
dados da máquina. "Esse é um tipo bem específico de
ataque que está ocorrendo", explica. Geralmente, os ataques
simulam a identidade visual da empresa.
O professor aconselha os trabalhadores em home office
nunca usar redes públicas para acessar sistemas da
empresa, porque a vulnerabilidade é grande. Para resolver
problemas desse tipo, o professor lembra que a empresa
deve dotar seus funcionários de equipamentos e sistemas,
realizando treinamento.
Com a emergência causada pela pandemia mundial de
Covid-19 e a disseminação do coronavírus, levando à
quarentena, a maioria das empresas e trabalhadores não teve
tempo para realizar esse processo.
Por isso, Zarpelão sugere que o trabalhador em home office
melhore o desempenho de sua máquina com a ajuda de
técnicos do setor de informática da empresa ou amigo
especialista; não fazer download de arquivos ou softwares;
não dividir senhas, não compartilhar equipamento em casa, principalmente, com crianças que podem baixar softwares
suspeitos; e - sempre - confirmar nos grupos de trabalho se
foram enviados links, sites e formulários, antes de abri-los.
Usuários
Já o tipo de ataque mais comum com os usuários em geral
refere-se a oferecimento de cupons, descontos e outras
vantagens, atraindo a atenção das pessoas. O professor cita casos envolvendo, recentemente, empresas como Netflix, Ifood e
Ambev.
Nessa modalidade, os farsantes enviam links, formulários e -
ao clicar - o usuário está suscetível a ter seus dados e contas sequestradas. O mesmo ocorre com a simulação de pedido de
doação em nome de organismos internacionais como Unicef.
Para evitar ser alvo desses golpes, é importante - segundo o
professor - acessar os canais oficiais dessas instituições.
Outro tipo comum de golpe é o registro de sites com domínios
que usam na sua composição expressões como corona,
coronavírus, pandemia, Covid-19. Como explica o professor,
muitos criminosos fazem o registro para se aproveitar de situações
como a que se vive atualmente. A partir dos sites de busca,
esses endereços são encontrados e ao acessar o usuário pode
ficar vulnerável a golpes e instalação, sem saber, de softwares
maliciosos em sua máquina. O ideal é procurar informações
oficiais em sites conhecidos da imprensa e de órgãos governa-
mentais. Zarpelão dá outras dicas para evitar esse
tipo de golpe. Primeiro, sugere desconfiar
sempre: "Não acredite na mensagem imedia-
tamente só porque veio de um perfil conhecido.
Use outro canal para confirmar se a pessoa
enviou mesmo aquela mensagem. Se você
recebeu um link por e-mail". Outra dica é
desconfiar de mensagens em que o remetente
pede urgência, agilidade ou faça ameaças e
indica um link. De acordo com ele, o ideal é
não clicar nesse tipo de mensagem.
Agência UEL de Notícias
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