De acordo com as investigações, o grupo recrutava pessoas para fazer investimentos na empresa, com a promessa de que geraria um retorno financeiro de 30% sob o capital destinado no curto período de três meses. Os suspeitos ofereciam investimentos na bolsa de valores, entretanto nenhum deles era credenciado junto à Comissão de Valores Mobiliários para poder oferecer o serviço.
No curso das investigações, a PCPR verificou que algumas vítimas que investiam valores mais baixos chegavam a ser pagas como forma de atrair outras vítimas. O objetivo era atrair cada vez mais pessoas, que fizeram investimentos cada vez mais altos. Elas eram induzidas a não mexer no dinheiro investido, razão pela qual demoravam a se dar conta que haviam perdido tudo.
Em um dos casos, os suspeitos chegaram a forjar um contrato de garantia de veículo, avaliado em R$ 67 mil, prometendo rentabilidade de 50% em três meses. Há vítimas que chegaram investir mais de R$ 500 mil e perderam todo o dinheiro.
Segundo a polícia, antes de abrirem a empresa para os golpes, os investigados não possuíam nenhum imóvel em seus nomes e em pouco mais de um ano de atividade todos chegaram a ter cerca de quatro imóveis cada um. Os envolvidos ostentavam vida de luxo para atrair mais vítimas.
Quatro pessoas estão foragidas. A PCPR prossegue com as investigações com para localizá-las. Todos os integrantes do grupo responderão por associação criminosa, estelionato e crime de pirâmide financeira.
AEN
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