O Ministério Público (MP) abriu investigação para apurar possíveis irregularidades na concessão do transporte coletivo em Londrina. A promotora Sandra Koch, de Defesa do Patrimônio Público, vai apurar fatos sobre a finalização do contrato de concessão previsto para janeiro deste ano e a impugnação do edital de licitação pela empresa Grande Londrina junto ao Tribunal de Contas do Estado, que levou a suspensão da concorrência pública e à contratação emergencial do transporte pelo prazo seis meses.
Na época, a própria Grande Londrina afirmou não ter interesse de participar do processo licitatório aberto e mesmo assim impugnou o edital. A CMTU tentou reverter a suspensão algumas vezes, mas teve todos os pedidos negados. Por isso, decidiu cancelar o primeiro edital e lançar um novo, o que está previsto para ocorrer este mês depois de uma audiência pública.
O inquérito civil aberto em 30 de abril não deve ser interrompido por conta desses novos fatos e tem um ano para ser concluído. A promotora informou que a investigação foi aberta para proteção, prevenção e reparação dos danos ao patrimônio público. Documentos devem ser solicitados à CMTU, prefeitura e empresas que hoje detêm a concessão do serviço, assim como é possível agendar depoimentos.
A TCGL disse que ficou sabendo sobre a abertura da investigação pela imprensa e informou que não tem como se manifestar sobre o assunto porque a elaboração do edital e o contrato emergencial são de responsabilidade do município. A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização não vai se pronunciar.
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