terça-feira, 12 de março de 2019

POLÍCIA CIVIL CUMPRIU NESTA TERÇA FEIRA DOZE MANDADOS JUDICIAIS ESQUEMA DE DESVIOS SUPERIOR A R$ I MILHÃO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

   A Polícia Civil cumpre doze mandados judiciais em uma opera-
ção que apura um esquema de corrupção que causou um preju-
ízo superior a R$ 1 milhão ao Hospital Universitário de Londrina, 
no norte do Paraná. Foram expedidos oito mandados de busca 
e apreensão e cinco de sequestro de bens. Não há mandados 
de prisão expedidos.
As investigações começaram em outubro 2017, por meio de
 denúncias do Tribunal de Contas do Estado do Paraná 
(TCE-PR), quando se suspeitou que uma servidora pública,
 responsável pela Secretaria da Diretoria Clínica do Hospital 
Universitário, fraudava licitações para a contratação de serviços
 médicos através de empresas terceirizadas. Dessa forma, 
pagamentos indevidos eram gerados.      A servidora inves-
gação detalhou que a servidora copiava o Registro Demonstrativo
 de Frequência de Trabalho de um médico contratado por um
 empresa lícita e lançava junto no processo de pagamento de 
uma empresa que era do genro dela, um homem de 26 anos,
 que era estudante de medicina veterinária. Conforme a Polícia
 Civil, o mesmo trabalho era lançado duas vezes.A Polícia Civil
detalhou que era o genro dessa servidora que lançava notas fiscais
 com valor superior aos serviços prestados por médicos legalmente
 contratados, dessa forma a servidora conseguia justificar os 
gastos ao Estado.
Outra empresa, de uma médica recém- formada, que tem 29 
anos, e que era a responsável técnica na empresa do genro 
da servidora, ganhou uma licitação e o esquema fraudulento 
passou a ser realizado pelas duas empresas, que foram criadas
 especificamente para fraudar licitações.     Uma terceira empresa 
ainda é investigada no caso, ela teria recebido um pagamento 
de R$ 295 mil e repassado o valor, a pedida da servidora morta,
as outras duas empresas envolvidas.     São investigados no 
esquema, além do genro da servidora morta, a médica recém-
formada, o dono da terceira empresa envolvida, o filho e o marido
 da servidora, o irmão do genro e a ex-diretora clínica e superin-
tendente do Hospital Universitário, que atuava na época que
 ocorreram os desvios.   Além dos mandados de busca e
 apreensão, sequestro de bens, também foram decretadas as
 quebras de sigilos bancários de todos os envolvidos.    Todos os
 suspeitos devem ser indiciados por peculato, falsificação de 
documento público, fraude à licitação, organização criminosa e 
lavagem de capitais.  g1

Esquema fraudava registros de horários de servidores do Hospital Universitário de Londrina — Foto: Reprodução/RPC

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