A Justiça determinou a demissão do delegado da Polícia Federal, Sandro Viana, que foi alvo de uma operação em fevereiro de 2017 por envolvimento em um suposto esquema de corrupção. Ele atuava em Londrina e as investigações foram comandadas pela PF de Brasília. Na ocasião também foi preso o empresário Clodoaldo Pereira dos Santos, conhecido como Tigrinho, responsável por uma empresa de vigilância na cidade.
Segundo a operação Corrumpere, Tigrinho teria intermediado o recebimento de propina de um empresário. Ele e o delegado foram detidos em flagrante dentro do Mercadão do Shangri-lá, quando dividiam R$ 35 mil em dinheiro. Viana iria ficar com R$ 20 mil e Tigrinho com R$ 15 mil. O valor seria para não indiciar a vítima em inquérito aberto em 2015.
A dupla deixou a cadeia em 2017 e passou a responder o processo em liberdade, com monitoramento eletrônico, mas Viana permaneceu afastado do cargo de delegado. Com a decisão, Tigrinho e Viana foram condenados a quatro anos e oito meses de reclusão, inicialmente em regime semiaberto, e terão que pagar multas de mais de R$ 10 mil.
“Sandro praticou os crimes em questão valendo-se e aproveitando-se do seu cargo de delegado de Polícia Federal, a fim de solicitar e depois exigir vantagem econômica indevida de investigado”, justificou o juiz federal Robson Carlos de Oliveira, ao demitir o delegado do funcionalismo público. As defesas podem recorrer da decisão.
Histórico
O processo ficou parado durante quase um ano, porque duas das principais testemunhas de acusação, dois delegados da PF, estavam fazendo um curso fora do País. Em junho de 2018, a defesa solicitou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, o arquivamento do inquérito, alegando falta de provas, mas teve dois recursos negados.
O processo ficou parado durante quase um ano, porque duas das principais testemunhas de acusação, dois delegados da PF, estavam fazendo um curso fora do País. Em junho de 2018, a defesa solicitou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, o arquivamento do inquérito, alegando falta de provas, mas teve dois recursos negados.
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