quarta-feira, 12 de setembro de 2018

COORDENADOR DO GAECO DIZ QUE PRISÃO DE BETO RICHA E DEMAIS NÃO TEM RELAÇÃO COM AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES

Leonir Batisti, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disse no final da manhã desta terça-feira (11), que a investigação que resultou na prisão temporária do ex-governador do Beto Richa (PSDB) não tem relação com as próximas eleições. E é motivada pelo interesse da investigação, além de ser uma mera coincidência. Richa é um dos candidatos ao Senado pelo Páraná.Leonir Batisti, coordenador do Gaeco/PR. Foto: MPPR/Divulgação
“A investigação ocorre em sigilo. Não se trata de acusação. A necessidade da prisão está nos laudos. O Ministério Público tenta se pautar, embora não pareça para algumas pessoas, de acordo com as próprias condições. Não há uma vedação legal de se fazer investigações no período pré-eleitoral. Eu sei que quando atinge um candidato é óbvio que isso interfere, mas não podemos parar os trabalhos por motivos desta natureza. Não foi pensado ou premeditado essa hipótese”, afirmou Batisti durante entrevista em Curitiba.
Durante a coletiva na sede do Gaeco, Batisti disse, quando questionado sobre a operação deflagrada no mesmo dia de mais uma fase da Lava Jato, que “as investigações são independentes. Foi coincidência, eu insisto, embora ninguém vai acreditar”, comentou o chefe do Gaeco.
Ele confirmou apenas 15 mandados de prisão temporária e 26 de busca e apreensão, mas não entrou em detalhes de quantos já foram cumpridos. “Como o processo está em sigilo eu não posso acrescentar outras informações. Apenas afirmo que se trata de uma investigação e não de uma acusação, ou seja, não há nenhum processo e a prisão é determinada por interesse da investigação. Não foi premeditado”, afirmou. Batisti lembrou ainda que os crimes investigados pelo Gaeco são “fraude a licitação, criem de corrupção e lavagem de dinheiro, além de obstrução da Justiça”. Fonte: paiquere.com

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