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terça-feira, 19 de junho de 2018

JUSTIÇA DETERMINA AFASTAMENTO DE TRÊS POLICIAIS MILITARES EM INQUÉRITO QUE APURA MORTE DE UM SUSPEITO DE ROUBO

A Justiça determinou o afastamento e suspendeu o porte de arma de
 fogo de três policiais militares em um inquérito que apura a morte de
 um suspeito de roubo em Londrina, no norte do Paraná.   Os policiais 
militares Arthur de Freitas Roberto, Diego Polizer da Silva e Wilson Alex 
Bianchi são citados em um pedido de medida cautelar feito pelo 
Ministério Público do Paraná (MP-PR), com base em um vídeo 
encontrado no celular de A decisão da juíza Elisabeth Kather, da 1ª
 Cara Criminal de Londrina é da última quarta-feira (13).
O homem que aparece no vídeo é Edivaldo Aparecido da Luz. De 
acordo com o inquérito, ele havia roubado uma moto e a arma de
 um policial militar e foi seguido até uma casa.
Pela versão dos policiais, ele teria sido ferido após reagir à 
abordagem e morreu no hospital. Já o MP-PR argumenta que a
 imagem mostra que o suspeito foi torturado psicologicamente.   A
 magistrada considerou que "na gravação é possível identificar a 
pessoa de Edivaldo ferido e, tampouco apresentando qualquer 
possibilidade de reação, sendo alvo de tortura psicológica dos policiais 
militares".   O policial Bianchi não participou da abordagem. Ele é
 investigado nos inquéritos de uma série de mortes na região de
 Londrina, na chamada "noite sangrenta", em janeiro de 2016.   Durante
 as apurações desses crimes, o vídeo foi descoberto. As imagens 
teriam sido gravadas no dia 8 de janeiro de 2016, mesmo dia em que
 o suspeito morreu.   De acordo com a promotoria, Bianchi também 
foi alvo das medidas cautelares por ter tido conhecimento do vídeo 
e não ter denunciado o caso às autoridades policiais.

O outro lado

Em nota, a Polícia Militar informou que a respeita as decisões do 
poder judiciário.   Os policiais militares Arthur de Freitas Roberto e
 Diego Polizer da Silva não têm advogado habilitado no processo..
  A defesa de Wilson Alex Bianchi informou que ainda não tomou 
conhecimento dos autos e não irá se manifestar por enquanto.G1

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