Foram dois dias de trabalho: cortar galhos, troncos, fazer a separação e colocar tudo no caminhão. Depois que uma árvore caiu no fim de semana passado, moradores de um prédio localizado na rua Deputado Fernando Ferrari, jardim Campo Belo, em Londrina, receberam a "ajuda" da Sema (Secretaria Municipal do Ambiente).
No entanto, de acordo com o síndico do prédio, Weber Soares de Godoy, 58 anos, uma avaliação da árvore para posterior erradicação já havia sido solicitada. "Isso foi três anos atrás, mas não tenho nenhum documento. Não sei se vieram para avaliar e consideraram que estava tudo certo, mas não tenho nenhum documento para comprovar que pedimos uma avaliação", lamenta. Segundo Weber, o serviço executado pela Sema ficou em R$400.
"Mas vamos ter que amargar o conserto do portão e da cerca elétrica, que ficaram danificados com a queda da árvore". Bem ao lado do local, na rua João Sampaio, um árvore bastante envergada ameaça cair sobre o muro do Colégio Estadual Doutor Grabriel Carneiro Martins. Em contato com a Secretaria da unidade escolar, a Reportagem apurou que o Colégio Gabriel Martins já protocolou pedido junto à Sema em razão das árvores que apresentam o mesmo problema que a árvore da rua João Sampaio, citada acima.
Resposta da Sema - Em resposta a secretaria explica: "A Sema tem conseguido eliminar muito desse passivo (corte de árvores condenadas), com equipes trabalhando, inclusive nos finais de semana. Processos antigos têm sido atendidos nos últimos meses, mesmo com vendavais seguidos ocorridos em novembro passado. Estamos agendando para os próximos meses a poda nas principais avenidas da cidade e erradicação emergencial de pelo menos 600 espécimes arbóreos", diz a nota. Em casos de poda ou erradicação, esclarece: "O munícipe deve se dirigir à Sema para protocolar o pedido e a avaliação é feita em até 20 dias. Se a árvore oferecer risco o abate é priorizado e pode ocorrer em no máximo 3 meses". bonde.com
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