segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

JUSTIÇA RECEBE DENÚNCIA DO MP CONTRA 13 PESSOAS ENVOLVIDAS NO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DO ZONEAMENTO EM LONDRFINA

A Justiça recebeu, nesta segunda-feira (19), a denúncia
pessoas acusadas de envolvimento em um esquema 
 Londrina, no norte do Paraná.
Com a decisão do juiz Délcio Miranda da Rocha, da 2ª Vara 
Criminal de Londrina, todos os investigados viram réus em
 um processo criminal. Todos terão dez dias para apresentar 
defesa prévia.
Entre os acusados estão os vereadores afastados Mário 
Takahashi (PV) e Rony Alves (PTB), servidores públicos 
municipais e empresários.
Os 13 foram acusados de cometer crimes como organização
 criminosa, corrupção ativa e passiva.
De acordo com o magistrado, as acusações foram amparadas
 por provas e indícios colhidos por meio de procedimento
 investigatório criminal.
"Podendo-se citar, como justificativa, as provas advindas
 da interceptação telefônica, captação ambiental de som, as
 declarações prestadas pelo colaborador e testemunhas, as
 apreensões de valores e objetos e a prova documental juntada",
 diz a decisão.

A denúncia

A denúncia do MP-PR foi apresentada em 9 de fevereiro e
 tratou de 15 fatos criminosos.
Conforme o documento, Takahashi, até então presidente 
da câmara, e Rony Alves, seriam os líderes da suposta organi-
zação criminosa. O servidor público Ossamu Kaminagakura, 
responsável pelo setor de loteamentos da prefeitura, seria o
 braço do grupo no Poder Executivo.
Além dos fatos narrados, existem outras sete situações: duas
 já foram arquivadas e outras cinco continuam sendo investigadas
 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
 (Gaeco) e podem dar origem a uma nova fase da operação.

O que dizem as defesas

A defesa de Mário Takahashi disse que vai aguardar a 
citação do vereador afastado, e apresentar a defesa dentro
 do prazo legal, onde tentará provar sua inocência.
Já a defesa de Tony Alves disse, em nota, que ao aceitar 
a denúncia, o juiz apenas verificou a presença das condições
 mínimas para que a ação possa prosseguir, e que não há
 qualquer juízo acerca da veracidade das acusações.G1

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