Folhapress
O governo da presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que a liberdade de manifestação deve ser "respeitada" no país e elogiou o "caráter pacífico" dos protestos que pediram o impeachment da petista. Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República ressaltou que a ausência de confrontos violentos nos protestos contra o governo federal demonstra a "maturidade" do país.
"A liberdade de manifestação é própria das democracias e por todos deve ser respeitada. O caráter pacífico das manifestações ocorridas no dia de hoje demonstra a maturidade de um país que sabe conviver com opiniões divergentes e sabe garantir o respeito às suas leis e às instituições", ressaltou.
A posição oficial foi divulgada após reunião de emergência convocada pela presidente com sua equipe ministerial no Palácio do Alvorada. Além de Jaques Wagner(Casa Civil), participam do encontro o ministros Edinho Silva (Comunicação Social), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) e Aldo Rebelo (Defesa).
O governo já esperava uma manifestação de grande escala, mas se surpreendeu com a quantidade de participantes. A ausência de confrontos nos atos, no entanto, foi motivo de alívio, segundo um ministro. O temor do governo é que o protesto de dê força ao processo de impeachment, que tem previsão de ser retomado ainda nesta semana. O recurso sobre o rito do processo de impedimento da presidente será julgado na quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal. A intenção de deputados e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é dar seguimento ao impeachment no Congresso no dia seguinte ao do julgamento no STF.
O entorno do Palácio da Alvorada ficou bloqueado durante todo o domingo, com segurança ostensiva ao redor do local. A intenção era evitar a eventual chegada de manifestantes à residência oficial da presidente.
OPOSIÇÃO
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), esteve ontem na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde ocorreu o ato pelo impeachment da presidente Dilma. O parlamentar cumprimentou correligionários, não discursou e seguiu para São Paulo, onde participou à tarde do protesto contra a presidente na Avenida Paulista. O senador afirmou que há três caminhos hoje para o Brasil: o impeachment da presidente, a cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou a renúncia. "Uma das três saídas possibilitará o Brasil voltar a sonhar com um futuro melhor", disse.
OPOSIÇÃO
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), esteve ontem na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde ocorreu o ato pelo impeachment da presidente Dilma. O parlamentar cumprimentou correligionários, não discursou e seguiu para São Paulo, onde participou à tarde do protesto contra a presidente na Avenida Paulista. O senador afirmou que há três caminhos hoje para o Brasil: o impeachment da presidente, a cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou a renúncia. "Uma das três saídas possibilitará o Brasil voltar a sonhar com um futuro melhor", disse.
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