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segunda-feira, 1 de março de 2021

FAMÍLIA RECONHECE CORPO DE GAROTA MORTA EM REPRESA CARLÓPOLIS

O corpo de Isabelle Breves, permanece no Instituto Médico Legal de Jacarezinho. A família dela pretendia buscá-lo para o enterro, mas o juiz de Direito de Siqueira Campos, onde corre o inquérito sobre o assassinato da menina de 17 anos, não assinou o Alvará. O corpo foi achado em adiantado estado de decomposição na represa de Xavantes, perto da zona urbana de Carlópolis em torno de 17h50m de quinta-feira, dia 18 de fevereiro, e identificado por familiares numa manhã de sábado. A adolescente residia em Siqueira Campos e vivia com Samuel por um tempo não precisado. A garota foi assassinada antes ou jogada ainda com viva na água, pois as mãos estavam amarradas atrás do corpo e com arames e telas envolvendo pernas e dorso indicando que não poderia nadar ou se salvar. A Polícia Civil trabalha com várias possibilidades para descobrir a autoria do que pode ser também feminicídio. Não revelou, obviamente, os detalhes justamente para não atrapalhar a investigação. Juciel Correa (fotos), 30 anos, que foi advogado de Samuel Rodrigo de Moraes , marido de Isabelle, visitou o npdiario em Santo Antônio da Platina e fez revelações relevantes, como o sequestro dos dois e possível execução também do rapaz. Em 2018 e 2019 , dr.Juciel atendeu familiares de Samuel (acusado de tráfico) como advogado e, mais recentemente, em janeiro de 2021, quando ele e a adolescente foram sequestrados por bandidos da residência do casal, em Siqueira Campos. “Meu cliente não tinha o perfil de assassino e acho muito difícil o feminicídio. O mais provável é que tenha sido morto pelo bando – junto com ela ou separado – por dívidas de drogas”, avaliou. Acha, inclusive, que estaria pensando em se regenerar. Quando do sequestro e eventual execução do casal havia pretensos pedidos de resgate de uma suposta dívida (até hoje não confirmada) de 40 mil reais de entorpecentes. Isabelle foi reconhecida por parente por causa de uma tatuagem. Um Raio-X da arcada dentária dela também foi encaminhada pela Polícia Civil siqueirense ao Instituto Médico Legal de Jacarezinho, que ainda não chegou a uma resultado conclusivo sobre a identificação oficial do cadáver encontrado na represa Xavantes, em Carlópolis. O delegado Juliano Fonseca preside o inquérito policial sobre o caso.

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