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sexta-feira, 11 de maio de 2018

POR 5 A 0 2ª TURMA DO STF DECIDE NEGAR RECURSO DO EX. PRESIDENTE LULA PARA REVERTER A PRISÃO



Por 5 a 0, a Segunda Turma do Supremo Tribunal 
Federal (STF) decidiu negar o recurso do ex-presidente 
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para reverter a sua prisão. 
O julgamento, no plenário virtual, começou na última 
sexta-feira, 4, e foi concluído nesta quinta-feira, 10, 
com o voto do ministro Celso de Mello.

Participaram da votação eletrônica os cinco ministros
 da Segunda Turma do STF, colegiado composto pelo
 relator do caso, ministro Edson Fachin, e os ministros 
Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e
 Celso de Mello. Em seu voto, Celso de Mello lembrou
 que o plenário do Supremo negou o pedido de Lula de
 aguardar em liberdade até o esgotamento de todos os 
recursos ou até uma decisão final do Superior Tribunal 
de Justiça (STJ) no caso do triplex do Guarujá (SP).

"Cabe observar que o plenário do Supremo Tribunal
Federal, contra o meu voto (que integrou a corrente 
minoritária), entendeu legítima, sob perspectiva constitucional, 
a possibilidade daquilo que eu próprio denominei
 'esdrúxula execução provisória de condenação criminal
sem trânsito em julgado'. Desse modo, bem ou mal,
 essa matéria foi efetivamente debatida e apreciada
 pelo plenário desta Suprema Corte", escreveu o decano
 da Corte.
Celso de Mello destacou que guarda "firme convicção" 
da sua posição pessoal - contrária à execução provisória
 de pena -, mas negou o recurso de Lula em "respeito 
ao princípio da colegialidade".

Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos 
crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro,
 no processo envolvendo o triplex no Guarujá. Como
 a ação já foi analisada pela segunda instância da Justiça, 
(no caso de Lula, o Tribunal Regional Federal da
 4ª Região), sua prisão foi decretada no início de abril.

Realidade
Na última quarta-feira, 9, logo depois de a Segunda
 Turma do STF formar maioria contra o recurso de 
Lula, o ex-ministro Sepúlveda Pertence, advogado de
 defesa de Lula, disse que vai "continuar a luta". "É
 uma realidade, não era uma defesa final. Vamos continuar
a luta agora nos recursos especial e extraordinário, que
 permitirão ao Supremo um exame mais concreto e
 substancioso do processo", comentou Sepúlveda à
 reportagem.   Agência Estado

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