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segunda-feira, 21 de maio de 2018

FARMACÊUTICO FOI MORTO A FACADAS E CORPO É ENTERRADO NO QUINTAL DE CASA

Um farmacêutico de Maringá, no norte do Paraná, foi morto
 a facadas e enterrado no próprio quintal, de acordo com a
 Polícia Civil. O corpo foi localizado na noite de sábado (19), 
após a prisão de dois suspeitos.
A dupla, segundo a polícia, confessou ter cometido o crime 
para roubar a caminhonete da vítima. A ação teria contado 
com o apoio de um terceiro criminoso, já identificado e ainda
 não localizado.
Carlos Henrique Hortencio, 55 anos, era amigo de um dos
 detidos, segundo a polícia. O suspeito, de 23 anos, teria atraído
 o farmacêutico para uma emboscada, com auxílio de outros
 dois rapazes, ambos de 20 anos.
A vítima foi rendida com uma faca na noite do dia 10, após
 dar carona para os três jovens. Hortencio combinou pegar o
 grupo na Avenida Joaquim Duarte Moleirinho, de onde 
seguiriam para um show musical. Os passageiros anunciaram 
o assalto durante o trajeto, conforme a polícia.
"Ele foi amarrado, colocado no porta-malas e levado para a
 zona rural. Desde o começo, o plano era matá-lo para ficar com
 a caminhonete", diz o delegado Laércio Cardoso Fahur, da 
divisão de Furtos e Roubos da 9ª Subdivisão Policial.
Hortencio foi assassinado com dois golpes de faca no pescoço,
 em uma estrada de terra na zona rural. Segundo a confissão 
dos suspeitos, o corpo foi enterrado durante a madrugada do 
dia 11 no quintal da vítima, na Rua Cariovaldo Ferreira, Vila 
Operária.
Além da caminhonete, foram roubados um celular, um compu-
tador, cartões de crédito e a carteira de trabalho do farmacêutico.
 Também foi levado um disco rígido que armazenava imagens 
das câmeras de segurança do imóvel.
A caminhonete é o único pertence ainda não recuperado. 
Os suspeitos disseram à polícia que trocaram o veículo
 por drogas. 

Desconfiança

Parentes do farmacêutico, que morava sozinho, prestaram
 queixa do desaparecimento à polícia no dia 17, seis dias
 após o crime.  Conforme a polícia, o intervalo de seis dias, 
entre o desaparecimento e a queixa, aconteceu porque 
mensagens enviadas para o celular de Hortencio vinham 
sendo respondidas.
"Um dos rapazes ficou com o celular e respondia as 
mensagens de parentes, como se fosse a vítima, dizendo
 que estava tudo bem, que estava viajando", diz o delegado.
Mas, ainda conforme o delegado, quando os parentes pediam
 resposta por áudio, ele desconversa, e isso gerou a 
desconfiança da família.
Investigadores chegaram até os suspeitos com base em 
depoimentos de pessoas próximas, que passaram a 
descrição de um do suspeito que frequentava a casa do
 farmacêutico.
O jovem foi localizado e preso no sábado, em um hotel de
 Moreira Sales, na região central do Paraná. Outro suspeito
 foi detido em casa, na zona sul de Maringá. Um terceiro 
é considerado foragido.
De acordo com a polícia, os investigados são todos moradores
 de Maringá e não possuem emprego fixo.
Os três suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada e 
devem ser acusados de latrocínio e ocultação de cadáver.  
O corpo da vítima foi velado na manhã deste domingo (20) 
e enterrado no Cemitério Municipal de Maringá.

Tragédia em família

Em 2 julho de 2015, a família do farmacêutico sofreu outro
 choque: o assassinato do irmão de Carlos Henrique 
Hortencio, também em um latrocínio em Maringá.
O comerciante José Hamilton Hortencio, então com
 54 anos, jantava com a esposa e o filho em casa, 
quando dois bandidos invadiram o imóvel, no Jardim 
Os dois bandidos envolvidos na morte do comerciante
 foram presos e condenados, cada um, a 20 anos de
 regime fechado por latrocínio.G1

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