.

.

quarta-feira, 14 de março de 2018

BANCO CENTRAL BLOQUEIA R$ 864 MIL DE CONTAS DO EX. MINISTRO DELFIM NETO

O Banco Central do Brasil (Bacen) bloqueou R$ 864 mil de contas 
particulares e de empresas do ex-ministro Antônio Delfim Netto
O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na 
primeira instância, foi comunicado do bloqueio nesta terça-feira (13).
milhões do ex-ministro e outros investigados. Segundo o Bacen, o valor
 de bloqueio foi cumprido parcialmente por insuficiência de saldo.
O Ministério Público Federal (MPF) relatou ter rastreado que os mais 
de R$ 4 milhões foram parte da propina total de R$ 15 milhões, que 
teria sido destinada a Delfim nas obras da usina de Belo Monte.
Fortuna, deflagrada na sexta-feira (9).
À época da deflagração da operação, a defesa do ex-ministro disse 
que ele "não cometeu nenhum ato ilícito em qualquer tempo" e que 
Delfim não ocupa cargo político desde 2006. De acordo com os advogados,
 os valores que Delfim recebeu foram "honorários por consultoria prestada".

Outros bloqueios

O Bacen também informou ao juiz Sérgio Moro o bloqueio de R$ 193
 mil da J. Malucelli Energia S/A e de R$ 614 mil da J. Malucelli 
Construtora de Obras S/A.
Moro havia determinado o bloqueio de R$ 183 mil da J. Malucelli, 
menos do que o valor total bloqueado pelo Bacen, de acordo com
 a Justiça Federal.
Segundo a Justiça, isso ocorre porque o Bacen envia informação 
de bloqueio para os bancos, que realizam a ação. Não há comunicação
 entre os bancos que os informe se o valor total já foi bloqueado em 
outras contas.
Como o total bloqueado foi maior do que a determinação do juiz, 
cabe às defesas solicitarem o desbloqueio do montante excedente.
Ainda à época em que a operação foi deflagrada, a J. Malucelli 
declarou que sua participação no consórcio de construção da Usina 
Belo Monte é "exclusivamente de seu direito de preferência oriundo
 de sua condição acionária na empresa Norte Energia S.A." e que
 "não está relacionada a qualquer ajuste ou composição ilícita com 
outras empresas ou mesmo pagamentos indevidos".  G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário