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sábado, 7 de outubro de 2017

SOBED O NÚMERO DE CRIANÇAS MORTAS NO INCÊNDIO EM MINAS GERAIS

Subiu para sete o número de crianças mortas no incêndio da creche em Janaúba, região norte de Minas Gerais. Segundo o Corpo de Bombeiros, outras duas meninas de 4 anos morreram na tarde desta sexta-feira (6), no hospital em que estavam internadas em Montes Claros, também na região norte do Estado. O total de mortos na tragédia, agora, é de nove. Sete crianças, uma professora e o vigia da creche, que provocou o incêndio. 

Na manhã desta sexta-feira (6), três crianças atingidas pelo fogo e levadas ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, foram transferidas para o Hospital Municipal Odilon Behrens, também na capital. 

A assessoria do pronto-socorro, referência em queimados, não informou se a ida para outro local de tratamento ocorreu por melhora no quadro clínico dos pacientes. Os bombeiros elevaram para 43 o total de feridos, antes de um dos novos falecimentos. Conforme a corporação, houve mais procura por atendimento médico em Janaúba durante a madrugada.


Entre a noite de quinta a manhã desta sexta, 11 crianças vítimas do incêndio foram levadas para Belo Horizonte. Todas em estado grave, com queimaduras entre 10% e 80% do corpo, e nas vias aéreas. As crianças transferidas para o hospital municipal têm 3 anos. Entre os pacientes que permanecem no João XXIII, oito têm 5 anos e um tem 4 anos. Outras duas vítimas, ambas professoras da creche, chegaram nesta sexta-feira a Belo Horizonte. 

O incêndio na creche, conforme investigações da Polícia Civil, foi provocado pelo vigia da instituição, Damião Soares dos Santos, de 50 anos, que antes teria jogado líquido inflamável nas crianças e no próprio corpo. 

Quatro alunos morreram imediatamente após o ataque. Uma professora, outra criança e o autor do crime faleceram depois de internadas no hospital de Janaúba. Ainda segundo as investigações, o crime foi premeditado. Galões com combustível foram encontrados na casa do vigia. Damião também teria dito a familiares que "daria um presente a todos, se matando em breve". 

Polícia Militar/Divulgação
Polícia Militar/Divulgação

Agência Estado

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