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terça-feira, 19 de setembro de 2017

HOMEM DE 35 ANOS ESTUPRAVA A FILHA QUANDO IA RECEBER PENSÃO ALIMENTÍCIA

Na manhã desta sexta-feira, 15, equipes da Divisão de Inteligência e Captura (Dicap) e Inteligência da Polícia Militar (PM) prenderam um motorista de 35 anos, em cumprimento de mandado de prisão, acusado da prática do crime de estupro de vulnerável, praticado contra a própria filha, que perdurou durante dois anos. A prisão aconteceu às 6h na casa da namorada dele, no bairro Caranã, zona oeste.
Apesar de o crime ter sido praticado durante muito tempo, a mãe disse que não testemunhou qualquer um dos momentos porque não tinha contato com o ex-marido. “Nós recebemos o Boletim de Ocorrência comunicando o fato de que o acusado estaria estuprando a filha dos 12 aos 14 anos de idade.
A mãe mandava a criança receber a pensão sempre acompanhada de um parente, porque ela havia se casado novamente, então não tinha contato com o pai da menina”, explicou a delegada responsável pelo caso, Eliane Gonçalves.O pedido de prisão preventiva do acusado foi solicitado à Justiça pela delegada, mas demorou para ser cumprido porque o homem não era encontrado nos endereços em que a polícia teve acesso. “Ele cortou a relação com os familiares, mudou de telefone e eu solicitei, então, o apoio das equipes de inteligência da Dicap e da Polícia Militar, as quais conseguiram localizar e prender nesta manhã o acusado”, disse a delegada.As investigações e exames comprovaram a prática do estupro.
A garota relatou que sempre que ia buscar o dinheiro referente ao pagamento da pensão alimentícia era estuprada pelo pai. “Cada vez que essa criança chegava lá, acompanhada dessa outra pessoa, o pai mandava essa pessoa comprar um lanche, um refrigerante, alguma coisa. Nesse momento, ele estuprava a filha e fazia questão de falar para a criança que estava estuprando porque estava pagando a pensão para ela”, acrescentou a autoridade policial.
Segundo a delegada, a criança está extremamente magra, apática e triste. “A gente vê que é uma vítima que vai precisar do trabalho dos psicólogos com bastante intensidade para que ela se recupere, infelizmente”, frisou Eliane Gonçalves. (J.B)
Colaboração a Rede

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