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terça-feira, 22 de agosto de 2017

DELEGADO AGRIDE REPÓRTERES EM UMA FESTA DURANTE MADRUGADA

Duas equipes de reportagem dizem ter sido agredidas pelo delegado
 Ezequias Barbosa Cavalcanti Filho, de Palotina, em uma festa em 
Umuarama, no noroeste do Paraná, na madrugada de domingo (20). 
Elas registraram boletim de ocorrência nesta segunda-feira (21).
Conforme a polícia, o delegado se envolveu em uma briga na festa. 
Ele acionou a Polícia Militar (PM), dizendo ter sido agredido por duas 
pessoas. Quando a PM chegou, uma equipe de reportagem passou 
a registrar o fato, mas, segundo a denúncia, foi agredida e impedida
 de trabalhar.
Uma repórter do site Umuarama News afirma que o cinegrafista foi 
empurrado e ela foi agredida com um tapa no rosto. O delegado, 
segundo ela, apreendeu o equipamento da equipe na festa. Na 
delegacia, conforme a polícia, ele agrediu uma equipe da TV Caiuá,
 que aguardava no local para fazer outra reportagem.
A polícia informou que, ao tentar tirar o celular da mão da repórter, 
o delegado machucou o dedo da profissional de imprensa.
Segundo o delegado de Umuarama, Osnildo Lemes, o delegado de 
Palotina vai responder dois termos circunstanciados. Ele pode, inclusive,
 perder o cargo por ter sido recentemente nomeado e ainda não ter 
cumprido o estágio probatório, que dura três anos.

O que dizem os envolvidos

O delegado de Palotina foi procurado pela RPC Noroeste, mas não 
retornou as ligações.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR), 
informou que a Corregedoria da Polícia Civil está apurando o caso. 
Paralelo ao termo circunstanciado, feito em Umuarama, será instau-
rado um processo administrativo para apurar eventuais transgressões 
disciplinares.
A direção do Umuarama News disse que "não vai se calar". "Estamos 
em busca de justiça e liberdade de informação, direito este já adquirido 
desde que terminou a ditadura militar".
Já a TV Caiuá lamentou o ocorrido e informou que "espera que os fatos 
sejam apurados devidamente e que o delegado seja responsabilizado 
pelo abuso a imprensa".  G1

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