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quarta-feira, 14 de junho de 2017

PRIMO DE AÉCIO NEVES DE VOLVA R$ 1,5 MILHÃO RECEBIDO DA JBS

A defesa de Frederico Pacheco, primo do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), fez um depósito judicial na terça-feira (13), no valor de R$ 1,5 milhão, em uma agência da Caixa Econômica Federal no bairro Luxemburgo, zona sul de Belo Horizonte (MG). Frederico foi preso no dia 18 de maio durante a Operação Patmos. 

Os recursos depositados seriam parte dos R$ 2 milhões repassados pela JBS ao senador, conforme delação premiada de Joesley Batista, um dos donos da empresa. Frederico Pacheco foi um dos encarregados de transportar os recursos. Mendherson Souza Lima, que trabalhava para o senador Zezé Perrella (PMDB-MG), também teria participado do transporte do dinheiro. 

No mês passado, a PF apreendeu duas sacolas com um total de R$ 480 mil na casa da sogra de Mendherson, em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte. O mandado de busca e apreensão foi anexado ao inquérito que investiga Aécio, no dia 26. Frederico e Mendherson estão presos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem.


A informação sobre o valor depositado na Caixa foi repassada pelo advogado de Mendherson, Antonio Velloso Neto. A operação foi acompanhada pela Polícia Federal. 

Para o advogado de Mendherson, o depósito realizado mostra que não houve lavagem de dinheiro com o uso de conta-corrente de empresa do filho do senador Perrella, Gustavo Perrella. Já a defesa de Pacheco não atendeu ligações telefônicas nem respondeu a questionamentos feitos pela reportagem por mensagem.
Agência Estado

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