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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

EX. GOVERNADOR DE MATO GROSSO E QUATRO EX SECRETÁRIOS FORAM PRESOS NA MANHÃ DESTA TERÇA FEIRA

O ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), e quatro ex-secretários dele foram presos na 5ª fase da Operação Sodoma, realizada na manhã desta terça-feira (14) pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos são investigados em fraudes de licitação, corrupção, peculato e organização criminosa em contratos com uma empresa de informática e um posto de combustível.
Silval Barbosa (PMDB) se negou a responder pergunta na CPI, mas se disse 'angustiado'. (Foto: Renê Dióz / G1)Silval Barbosa está preso desde setembro
de 2015 pela mesma operação
(Foto: Renê Dióz / G1)
Os alvos dos mandados de prisão são: Valdisio Juliano Viriato (ex-secretário-adjunto de Transportes, Francisco Anis Faiad (ex-secretário de Administração), Silval da Cunha Barbosa, Sílvio César Corrêa Araujo (ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa), José Jesus Nunes Cordeiro (e ex-secretário adjunto de Administração). O G1 ainda não localizou os advogados dos suspeitos.
Segundo a Polícia Civil, as duas empresas, juntas, receberam aproximadamente R$ 300 milhões, entre os anos 2011 a 2014, do governo de Mato Grosso por meio de licitações fraudadas. Com o dinheiro desviado, as empresas fizeram pagamento de propinas em benefício da organização criminosa no montante estimado em mais de R$ 7 milhões. Silval Barbosa está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), desde a primeira fase da operação Sodoma, em setembro de 2015.
A 5ª fase da Operação Sodoma investiga desvio de dinheiro público e pagamento de propinas, realizados pelos representantes das empresas em benefício de uma suposta organização comandada pelo ex-governador, Silva Barbosa.
Francisco Faiad, que é ex-secretário de Administração, foi preso na casa dele, em Cuiabá (Foto: Divulgação/Polícia Civil de MT)Francisco Faiad, que é ex-secretário de Administração, foi preso na casa dele, em Cuiabá (Foto: Divulgação/Polícia Civil de MT)
A investigação deve cumprir cinco mandados de prisão preventiva, nove de condução coercitiva e nove de busca e apreensão domiciliar em Mato Grosso, Santa Catarina e Distrito Federal.
Conforme investigação da Polícia Civil, as empresas foram utilizadas pela organização criminosa, investigada na operação Sodoma, para desvios de recursos públicos e recebimento de vantagens indevidas, utilizando-se de duas importantes secretarias, a antiga Secretaria de Administração (SAD) e a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana  (Septu), antiga Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).  G1

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